Negócios

“Ozempic brasileiro” começa a ser vendido e promete ser até 70% mais barato

Foto: Reprodução/Facebook
Novas canetas injetáveis foram desenvolvidas para o tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 e já estão sendo chamadas de “Ozempic brasileiro”  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Facebook
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 04/08/2025, às 16h50



Os medicamentos Lirux e Olire, planejados pela farmacêutica brasileira EMS, chegam às farmácias nesta segunda-feira (4).

As novas canetas injetáveis foram desenvolvidas para o tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 e já estão sendo chamadas de “Ozempic brasileiro”.

Os dois utilizam liraglutida, substância também presente nos medicamentos Saxenda e Victoza, da Novo Nordisk, cuja patente expirou no Brasil neste ano.

De acordo com a própria EMS, a liraglutida é um análogo do hormônio GLP-1, liberado pelo intestino na presença de glicose. Ele promove saciedade, reduz o apetite, aumenta os níveis de insulina e ajuda a controlar o açúcar no sangue.

Diferente da semaglutida (princípio ativo do Ozempic e Wegovy), a liraglutida exige aplicação diária.

Caneta emagrecedora
Foto: Freepik

O Lirux é indicado para tratamento de diabetes tipo 2 em adultos, adolescentes e crianças a partir dos 10 anos, quando dieta e exercícios não são suficientes para controlar a glicemia. A dose diária máxima é de 1,8 mg, com embalagens que variam de uma a dez canetas.

Já o Olire é recomendado para pacientes com obesidade ou sobrepeso (IMC acima de 27) e pelo menos uma comorbidade associada, como diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemia, risco cardiovascular ou doenças renais. Sua dose máxima diária é de 3 mg, com opções de embalagem com uma, três ou cinco canetas.

Eficácia e preços

Estudos clínicos indicam que o Olire proporciona uma média de perda de peso entre 8% e 10% ao longo de seis meses a um ano de tratamento. Os preços sugeridos são:

  • R$ 307,26 (embalagem com 1 caneta)
  • R$ 507,07 (Lirux com 2 canetas)
  • R$ 760,61 (Olire com 3 canetas)

Produção nacional

Com fabricação no Brasil, a EMS planeja disponibilizar 250 mil unidades nas farmácias até o final de 2025. A expectativa é atingir a marca de 500 mil canetas até agosto de 2026.

Classificação Indicativa: Livre

Facebook Twitter WhatsApp