Polícia

Agosto Lilás: SP reforça rede de apoio às mulheres com atendimento 24h — saiba como acessar

O atendimento 24 horas garante maior proteção a todas. - Foto: Divulgação Governo SP
A operação combate a violência doméstica e ajuda de forma especializada as mulheres vítimas.  |   BNews SP - Divulgação O atendimento 24 horas garante maior proteção a todas. - Foto: Divulgação Governo SP
Camila Lutfi

por Camila Lutfi

Publicado em 10/08/2025, às 08h00



Agosto marca o mês da conscientização sobre a violência contra mulheres, conhecido como Agosto Lilás. No estado de São Paulo, todas as residentes contam com uma rede de apoio ampla que funciona 24 horas por dia.

Entre os destaques da rede de segurança, é possível destacar as Delegacias de Defesa da Mulher (DDM), o aplicativo SP Mulher Segura e a Cabine Lilás.

A operação combate a violência doméstica e ajuda de forma especializada as mulheres vítimas. O atendimento 24 horas garante maior proteção a todas.

Além disso, o aplicativo SP Mulher Segura possui botão do pânico para acionamento por mulheres com medida protetiva. No site do SP Por Todas, é possível conferir a localização das DDMs 24h.

Veja como pedir ajuda em qualquer horário

Além das delegacias, vítimas de violência doméstica atendidas pela Cabine Lilás conseguem pedir aplicativos de transporte gratuitos a qualquer hora do dia, diretamente para um posto de serviço, como uma DDM ou o Instituto Médico Legal (IML).

Em São Paulo, estabelecimentos como bares e restaurantes também devem estar apstos a oferecer apoio para mulheres vítimas de importunação ou violência. Basta comentar com um atendente ou mesmo fazer o sinal do protocolo Não se Cale.

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Foto: Reprodução

Feminicídios aumentaram em 2024

Anuário de Segurança Pública 2025 mostra que, ao longo de 2024, ao menos quatro mulheres morreram vítimas de feminicídio no Brasil todos os dias.

Em números absolutos, no que se refere às mulheres, mesmo com a queda de
homicídios dolosos, 3.700 mulheres perderam as suas vidas de forma violenta em 2024; dessas, 1.492 foram vítimas de feminicídio — ou seja, mortas por serem mulheres.

É o maior número já observado desde 2015, quando a lei que definiu e separou os registros dessa violência de gênero (Lei n. 13.104/2015) entrou em vigor.

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