Polícia
O influenciador e youtuber Felipe Brassenim Pereira, conhecido na internet como Felca, voltou a colocar em pauta um tema sensível: a exploração e o abuso contra crianças e adolescentes.
Em suas redes sociais, ele acusou o também influenciador Hytalo Santos de utilizar menores de idade para atrair engajamento, levantando questionamentos sobre os riscos da exposição precoce na internet, conta o portal Metrópoles.
Felca, famoso por seus vídeos de “react” no YouTube, já havia se posicionado contra a adultização de crianças e chegou a vencer processos judiciais em São Paulo relacionados a esse tema.
Dessa vez, sua denúncia reacendeu o debate sobre o papel de criadores de conteúdo na proteção de menores.
A Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo (Seds) reforça que existem diversos meios para denunciar situações de exploração e abuso infantil.
Entre eles, estão:
Polícia Militar (190): para casos em que a vítima esteja em risco imediato.
Disque 100: atendimento gratuito, anônimo e disponível 24 horas.
Ligue 180: voltado para violência contra mulheres, mas que também acolhe denúncias envolvendo menores.
Delegacias especializadas: focadas em crimes contra crianças e adolescentes.
Notificação compulsória por profissionais de saúde: médicos, enfermeiros e psicólogos devem comunicar suspeitas aos conselhos tutelares e à polícia.
Aplicativo Sabe: criado pelo Ministério dos Direitos Humanos, permite que crianças e adolescentes denunciem de forma segura, com linguagem adaptada.
A Seds também apoia a campanha nacional “Faça Bonito. Proteja Nossas Crianças e Adolescentes”, que busca combater o abuso e a exploração sexual de forma contínua.
Segundo dados do Atlas da Violência 2025, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, São Paulo registrou, em 2024, 15.374 vítimas de crimes de estupro.
Desses casos, 76% (11.681) foram de estupro de vulnerável — ou seja, contra crianças ou pessoas incapazes de consentir.
A denúncia é o primeiro passo para interromper o ciclo de violência.
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