Polícia

Entenda por que Fast Shop e Ultrafarma são investigadas por corrupção

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Além do dono da Ultrafarma, diretor da Fast Shop e auditor fiscal da Secretaria da Fazenda também foram presos por propinas  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Redes sociais
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 12/08/2025, às 10h53



Os empresários Mário Otávio Gomes, diretor estatutário da Fast Shop, e Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, estão sendo investigados por participação em um esquema de corrupção.

O caso teria envolvido o pagamento de propina a um auditor fiscal de alto escalão da Secretaria da Fazenda, Artur Gomes da Silva Neto.

A prisão dos dois ocorreu na manhã desta terça-feira (12), durante uma operação liderada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). As informações são do portal Metrópoles.

De acordo com as investigações, Artur utilizava uma empresa registrada em nome da mãe para receber valores ilegais.

Ele é supervisor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS) da Fazenda e teria conseguido cerca de R$ 1 bilhão em propinas desde 2021, manipulando processos administrativos para quitar créditos tributários de empresas de uma maneira mais fácil.

Sidney Oliveira foi preso em uma chácara em Santa Isabel (SP). Já Mário Otávio Gomes e o próprio Artur também foram presos.

Além das prisões, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em residências e nas sedes das empresas investigadas.

Como o esquema funcionava

Esquema de corrupção
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De acordo com o MPSP, o auditor fiscal manipulava processos para beneficiar empresas, entre elas a Fast Shop e a Ultrafarma, que acabavam deixando de pagar os impostos ao Estado de São Paulo.

Em troca, recebia pagamentos mensais de propina por meio da empresa que tem relação com a mãe.

Até o momento, as equipes da Fast Shop e da Ultrafarma não se pronunciaram publicamente sobre as acusações.

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