Polícia
por Marcela Guimarães
Publicado em 20/04/2025, às 10h20
Imagens de câmeras de segurança conseguiram registrar os últimos momentos em que Bruna Oliveira da Silva foi vista com vida na zona leste da capital paulista. No dia 13 de abril, a estudante da USP foi registrada deixando a estação Corinthians-Itaquera pouco tempo antes de desaparecer.
Na última quinta-feira (17), aos 28 anos, Bruna foi encontrada morta nos fundos de um estacionamento próximo ao terminal com sinais de agressão.
No primeiro vídeo, ela é vista saindo da estação e atravessando a rua, seguindo o trajeto habitual até sua casa, localizada a cerca de 20 minutos a pé dali. Uma segunda gravação mostra a estudante passando por outro ponto que fazia parte do caminho.
No entanto, em um terceiro vídeo, Bruna já não aparece mais. A polícia trabalha com a hipótese de que ela tenha sido interceptada nesse intervalo entre os dois locais registrados.
Agora, a investigação concentra os esforços na obtenção de imagens de uma possível quarta câmera, que pode ter captado o momento em que ela foi seguida ou abordada por um suspeito.
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De acordo com relatos da família, Bruna passou o fim de semana na casa do namorado no Butantã, zona oeste da capital, e voltava para casa no domingo à noite pela Linha 3-Vermelha do Metrô.
Ela ligou para a mãe ao chegar na estação Corinthians-Itaquera, informando que havia perdido o ônibus e que estava com pouca bateria no celular. A mãe, então, fez uma transferência de dinheiro para a filha voltar de carro de aplicativo.
A vítima acessou o celular pela última vez às 22h21, mas nunca chegou em casa. Os pais avisaram as autoridades sobre o desaparecimento na manhã seguinte. O corpo foi encontrado somente quatro dias depois.
Bruna foi encontrada sem vida nos fundos de um estacionamento na Avenida Miguel Ignácio Curi, região da Vila Carmosina, também na zona leste, com marcas de agressão. Ela vestia apenas roupas íntimas.
A família compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) na última sexta-feira (18) e realizou o reconhecimento do corpo por meio das tatuagens da jovem.
A estudante da USP de 28 anos foi sepultada no último sábado (19) e o caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Ela deixa um filho.
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