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Jovem morto por policiais gera protesto na zona sul de SP; confira detalhes

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PM diz que agentes usavam câmeras corporais e que a ação está sob investigação  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Redes sociais
Isabela Fernandes

por Isabela Fernandes

Publicado em 20/05/2025, às 08h22



A morte de um rapaz, identificado como Natanael Venâncio Almeida, de 19 anos, no último domingo (18), gerou indignação na comunidade. Na noite de segunda-feira (19), moradores organizaram um protesto que resultou na queima de um carro na Avenida Carlos Caldeira Filho, via próxima ao local do ocorrido

Segundo relatos da família, ele teria sido baleado dentro da própria casa após tentar fugir de abordagem policial por estar sem capacete e habilitação. O caso aconteceu na região da Vila Andrade, zona sul da capital paulista.

Natanael havia saído para comprar remédio para ela quando foi abordado por agentes da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam). Temendo perder a motocicleta por estar irregular, ele teria fugido da abordagem e corrido para dentro de casa. Ainda de acordo com os familiares, mesmo após ter entrado na residência, foi perseguido e baleado pelos policiais. 

O clima na região já era tenso, especialmente porque outro jovem de 19 anos havia sido morto por ação policial na semana anterior, próximo à favela de Paraisópolis.

Em nota oficial, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que os policiais envolvidos na ocorrência estavam usando câmeras corporais e que todo o material gravado será analisado. 

O caso está sendo investigado tanto pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) quanto pela Polícia Militar, através de um Inquérito Policial Militar (IPM).

A SSP afirmou ainda que as armas usadas na ação foram recolhidas e passarão por perícia, assim como o corpo da vítima, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Laudos técnicos também foram solicitados ao Instituto de Criminalística para esclarecer o ocorrido. Segundo a pasta, um policial também teria se ferido durante a ação.

A Corregedoria acompanha o caso e apura possíveis desvios de conduta.

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