Polícia

O que ladrões fazem para levar seu carro em segundos? Veja como se proteger

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Principal método tecnológico dos criminosos é a ECU hackeada; saiba como evitar roubo ou furto de seu veículo  |   BNews SP - Divulgação Foto: Pixabay
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 20/05/2025, às 18h33



Mesmo com avanços nas tecnologias de segurança contra roubo e furto de veículos, esse tipo de crime continua sendo uma tarefa prática para os ladrões de plantão.

Com ferramentas simples como chave de fenda, alicate e alguns dispositivos eletrônicos, os criminosos conseguem levar um veículo em somente 30 segundos. Imagens divulgadas por autoridades policiais nas redes sociais mostram como esses crimes são cometidos com determinados kits de forma fácil e silenciosa.

Um dos métodos mais utilizados envolve o arrombamento da fechadura e a troca da central eletrônica do veículo. Ele é conhecido como Unidade de Controle Eletrônico (ECU). Sob o capô, é responsável por liberar a ignição ao reconhecer o código da chave original.

Ao substituir esse componente por outro hackeado com um código já conhecido, os criminosos conseguem ligar o carro sem a chave, driblando qualquer tipo de segurança.

Há casos em que os ladrões utilizam bloqueadores de sinal em estacionamentos de supermercados e shoppings, por exemplo. O equipamento impede que o comando de trancar o carro seja concluído, fazendo com que o veículo permaneça destrancado sem que o motorista perceba.

Assim, eles entram e levam objetos pessoais ou, em piores casos, o próprio carro.

Como me precaver?

Antes de tudo, mantenha um seguro contra roubo e furto. Também é recomendado evitar estacionar em vias públicas ou em locais com grande circulação e pouca segurança, como áreas próximas a estações de metrô, escolas e hospitais.

Travar a direção, o câmbio ou os pedais com dispositivos visíveis pode afastar os ladrões que visam alvos fáceis. Procure instalar um rastreador veicular.

Fique atento(a)

Veículos com mais de cinco anos de fabricação e com muitas unidades circulando são os mais visados e o motivo está na alta procura por peças de reposição, muitas vezes adquiridas de forma ilegal; por isso, além de redobrar a atenção com o carro, é bom evitar o risco de alimentar esse mercado ao comprar peças de possíveis desmanches.

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