Polícia

Paulo Cupertino enfrenta júri popular nesta quinta; relembre o crime

Foto: Divulgação/Policia Civil de SP e Reprodução/Redes sociais
Acusado de matar Rafael Miguel e os pais do jovem em 2019, Cupertino será julgado por triplo homicídio qualificado  |   BNews SP - Divulgação Foto: Divulgação/Policia Civil de SP e Reprodução/Redes sociais
Isabela Fernandes

por Isabela Fernandes

Publicado em 28/05/2025, às 13h12



Está previsto para começar nesta quinta-feira (29), o julgamento de Paulo Cupertino, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel e os pais do jovem, em um crime que chocou o país em 2019. O júri popular acontecerá no Fórum Criminal da Barra Funda, na capital paulista, e deve durar até a sexta-feira (30).

Cupertino responde por triplo homicídio qualificado, após matar a tiros Rafael, então com 22 anos, e os pais do ator, João Alcisio Miguel, de 52, e Miriam Selma Miguel, de 50. O crime aconteceu no bairro de Pedreira, na zona sul de São Paulo, no dia 9 de junho de 2019.

Segundo as investigações, o motivo do crime foi o descontentamento de Cupertino com o relacionamento da filha, Isabela Tibcherani, na época com 18 anos, com Rafael Miguel. 

No dia do assassinato, o ator e os pais foram até a casa da jovem para conversar com o pai dela sobre o namoro. Durante o encontro, Cupertino teria sacado uma arma e atirado 13 vezes contra as vítimas.

Em depoimento, Isabela contou que o pai era controlador, possessivo, não aceitava a relação e odiava mulheres. Ela também afirmou que ficou surpresa por não ter sido baleada no momento do ataque, mesmo estando presente na garagem de casa.

Após o crime, Paulo Cupertino fugiu do estado de São Paulo, passando pelo Mato Grosso do Sul e cruzando a fronteira com o Paraguai. Ele ficou foragido por quase três anos, até ser localizado e preso em 2022, em um hotel em Interlagos, na zona sul paulistana.

O primeiro julgamento chegou a ser marcado para novembro de 2024, mas foi interrompido logo no início, quando Cupertino demitiu seu advogado de defesa, o que obrigou a Justiça a adiar o processo até que ele nomeasse um novo representante legal. Apesar do adiamento, ele permaneceu preso preventivamente.

A defesa atual de Cupertino informou que não irá se pronunciar fora dos autos e que todas as manifestações ocorrerão exclusivamente no processo judicial.

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