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Polícia faz nova descoberta sobre caso da professora encontrada morta em SP

Foto: Reprodução/Redes sociais
O corpo da professora foi achado na última segunda (28). Durante a investigação, mais pistas podem trazer rumo diferente ao crime; veja desdobramentos  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Redes sociais
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 04/05/2025, às 10h35



No último sábado (3), a Polícia Civil achou o carro da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, encontrada morta perto do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.

O veículo, um Hyundai Tucson na cor prata, foi localizado próximo ao ponto onde o corpo da vítima foi encontrado. Para os investigadores, o carro pode oferecer pistas sobre a dinâmica do crime e a possível identidade do assassino.

Uma perícia inicial foi feita ainda no local para a coleta de impressões digitais e outros vestígios. O carro deve passar por novas análises nos próximos dias.

O que aconteceu

Na manhã da última segunda-feira (28), Fernanda Bonin, professora de 42 anos, foi achada morta em um terreno baldio localizado próximo ao Autódromo de Interlagos.

A mulher dava aulas de matemática em uma escola particular de elite pela região. O corpo foi encontrado na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz.

Um dos últimos momentos de Fernanda em vida mostram a professora no elevador do prédio por volta das 18h50 do domingo (27); na sequência, seu carro surge deixando a garagem do condomínio.

A vítima foi encontrada de costas, com um cadarço enrolado no pescoço e sinais de que teria sido estrangulada. A Polícia Militar iniciou as buscas após receber uma denúncia em anonimato.

Fernanda Bonin
Últimos registros de Fernanda em vida (Foto: Reprodução/Câmeras de segurança)

Início das investigações

Uma das principais chaves das buscas pelos suspeitos do crime havia sido o desaparecimento do carro de Fernanda, já que ela saiu com o veículo do prédio onde morava.

Em depoimento, a esposa da vítima relatou que ambas realizavam terapia de casal juntas e que “estavam em processo de recuperação”. Na noite do assassinato, ela teve problemas com o carro pela região do Jaguaré e pediu ajuda à companheira, mas sem resposta.

Com o estranho sumiço, a mulher pediu informações ao porteiro do prédio, que também não soube responder sobre o paradeiro da vítima. O desaparecimento foi dado quando a professora não apareceu para trabalhar na manhã seguinte.

Fernanda dava aulas para adolescentes em uma única escola. Sem movimentações na conta bancária, o celular da vítima recebeu mensagens até as 9h45 do dia seguinte. A professora deixa a companheira e dois filhos.

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