Polícia
O processo de vender um carro pode parecer só entregar as chaves e receber o dinheiro, mas a verdade é que existem várias etapas burocráticas que garantem segurança para quem vende e para quem compra. Sem elas, o antigo dono pode acabar com problemas mesmo depois da venda.
A etapa mais importante é a transferência do veículo no Detran. Sem fazer isso, o carro continua registrado no nome do vendedor, que pode ser cobrado por multas, pontos na carteira ou impostos atrasados que o novo dono gerar. Por isso, a transferência deve ser feita o quanto antes.
Comunicação de venda: O vendedor precisa informar ao Detran que o carro foi vendido. Isso pode ser feito presencialmente, com reconhecimento de firma em cartório, ou online, dependendo do estado.
Transferência de propriedade: O comprador tem um prazo para registrar o veículo no seu nome. É preciso entregar documentos, pagar taxas e, em alguns casos, fazer vistoria.
Reconhecimento de firma: Nos casos presenciais, é obrigatório reconhecer firma no documento de compra e venda (CRV ou ATPVe) para validar a negociação.
Pagamento de taxas e impostos: Vendedor e comprador devem estar em dia com IPVA, multas e outros encargos para evitar problemas futuros.
Atualização do documento do veículo: Após a transferência, o documento deve ser atualizado com o nome do novo proprietário.
Sem a comunicação e transferência corretas, o antigo dono pode continuar recebendo multas e ser responsabilizado por infrações que não cometeu. Também pode ter a CNH suspensa e ser cobrado por dívidas do veículo.
Para vender um carro de verdade e ficar livre de problemas, não basta só passar as chaves. O vendedor precisa garantir que a transferência seja feita e comunicada corretamente ao Detran. Assim, evita dores de cabeça e garante que a venda seja definitiva.
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