Política
O salário mínimo brasileiro deve passar por um novo aumento em 2026, seguindo a política de valorização adotada pelo governo federal, que assegura reajustes acima da inflação. A previsão inicial é de que o valor tenha uma alta de aproximadamente 7,7%, refletindo o crescimento do PIB e a variação dos preços ao longo do período.
De acordo com o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o novo salário mínimo será de R$ 1.630, representando um acréscimo de R$ 112 em relação ao valor atual, de R$ 1.518. O reajuste tem como objetivo preservar o poder de compra dos trabalhadores e impulsionar o consumo, que é um dos motores da economia nacional.
Além de afetar diretamente o contracheque de milhões de brasileiros, o reajuste do salário mínimo também influencia uma série de benefícios sociais e previdenciários, como aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Programas como o Seguro-Desemprego e o Abono Salarial (PIS/Pasep) também têm seus valores calculados com base nesse piso nacional.
Os pagamentos com o novo valor devem começar em fevereiro de 2026, após a aprovação final do orçamento. Especialistas afirmam que o aumento, embora positivo, ainda enfrenta o desafio de acompanhar o custo de vida nas grandes cidades, especialmente com o aumento dos preços de alimentos e habitação.
Desde o Plano Real, em 1994, o salário mínimo brasileiro vem passando por reajustes que buscam equilibrar inflação e crescimento econômico. Ao longo das décadas, o valor subiu de R$ 64,79 em 1994 para R$ 1.518 em 2025, o que representa um crescimento expressivo em termos nominais.
Nos últimos anos, o governo retomou a política de ganho real, suspensa por um período durante a pandemia. Essa retomada é considerada essencial para reduzir desigualdades e fortalecer a base de consumo da população.
Com a projeção para 2026, o Brasil dá continuidade à valorização do trabalho e à tentativa de manter o poder aquisitivo dos assalariados, segundo o DCI.
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