Política
por Marcela Guimarães
Publicado em 29/04/2025, às 15h39
Nesta terça-feira (29), a executiva nacional do PSDB aprovou por unanimidade o avanço das negociações focadas na fusão com o Podemos. Os dirigentes marcaram uma convenção nacional para o dia 5 de junho com a intenção de oficializar o acordo.
A fusão ainda depende da aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, até o momento, o futuro partido tem sido chamado de “PSDB+Podemos”.
A convenção nacional, órgão supremo do PSDB, tem autoridade para aceitar ou rejeitar propostas partidárias desse tipo. Na reunião, possuem direito a voto membros do diretório nacional, delegados estaduais e tucanos do Congresso.
A expectativa é que o Podemos também convoque sua convenção no mês de junho; após essas etapas, os partidos envolvidos poderão solicitar o registro da nova legenda ao TSE.
Para ter todas as conformidades até junho, o mês de maio será dedicado à definição das prioridades do novo partido. Uma comissão terá o compromisso de criar a identidade visual e estrutural da nova sigla.
O colegiado será responsável por estabelecer o nome definitivo, o número, a marca, o mascote, o estatuto e o programa partidário da fusão. As decisões deverão considerar manifestações de correligionários e os resultados de pesquisas qualitativas que serão encomendadas.
Para o deputado Aécio Neves (MG), presidente do Instituto Teotônio Vilela (órgão vinculado ao PSDB), essa decisão representa um “passo decisivo” na tentativa de recuperar o “protagonismo na política nacional” por parte dos tucanos.
A possível junção das bancadas pode resultar na formação da sétima maior força da Câmara dos Deputados, com até 28 deputados. O número está sujeito a alterações, já que a Justiça Eleitoral permite migração partidária em casos de fusão.
No Senado, o novo partido poderá reunir sete senadores, ocupando a quarta maior bancada da Casa e empatando com o União Brasil. Juntando o PSDB e o Podemos, a nova sigla terá:
Classificação Indicativa: Livre