Política
O vírus sincicial respiratório (VSR) voltou a assustar famílias e pediatras em 2025. Os casos em bebês subiram 52% em relação ao ano passado, de acordo com o G1.
O vírus é responsável por 80% das bronquiolites e 60% das pneumonias em crianças menores de 2 anos e provoca cerca de 20 mil internações anualmente.
Bebês prematuros estão mais vulneráveis e têm risco de morte sete vezes maior que crianças nascidas a termo.
A partir de novembro, o SUS vai oferecer a vacina Abrysvo, da Pfizer, para gestantes entre o segundo e terceiro trimestre da gravidez.
A imunização materna transfere anticorpos ao bebê, protegendo-o nos primeiros meses de vida, quando ele está mais vulnerável ao VSR.
O Brasil vai produzir o imunizante, mas as primeiras 1,8 milhão de doses serão compradas via acordo entre Instituto Butantan e Pfizer.
A distribuição inicial começa com 832,5 mil doses e, até dezembro, mais 1 milhão chegará aos postos.
Além de proteger o bebê, a vacina também fortalece a imunidade da gestante, evitando complicações graves.
O infectologista Marcos Lago, da UERJ, explicou o G1 que o imunizante usa vírus inativado, sem agente vivo, e estudos não mostraram efeitos colaterais relevantes.
A expectativa é prevenir cerca de 28 mil internações por ano, beneficiando cerca de 2 milhões de bebês.
Na rede privada, a vacina custa entre R$ 3.550 e R$ 3.680 para bebês, e R$ 1.640 para adultos acima de 60 anos.
Gestantes podem pagar cerca de R$ 1.810. Outra alternativa é o anticorpo monoclonal Beyfortus, que oferece proteção rápida aos recém-nascidos e crianças de até 2 anos, sem depender da resposta imunológica.
Mesmo com a vacina, cuidados básicos continuam importantes: lavar bem as mãos e manter bebês vulneráveis longe de pessoas com tosse ou coriza.
A combinação de imunização e atenção diária garante a melhor defesa contra o VSR e suas complicações.
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