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Publicado em 22/12/2025, às 11h00 Foto: Divulgação Érica Sena
O filme A Grande Inundação (The Great Flood), novo título sul-coreano da Netflix, começa como um drama de sobrevivência em meio ao colapso do planeta, mas termina como um quebra-cabeça psicológico e tecnológico.
Dirigido por Kim Byung-woo e estrelado por Kim Da-mi, o longa aposta em reviravoltas para transformar a catástrofe ambiental em um debate sobre memória, emoção e inteligência artificial, como citado pelo site Omelete.
Na superfície, a trama apresenta um cenário clássico de fim do mundo: após o impacto de um asteroide, o derretimento das geleiras da Antártica provoca uma inundação global.
Em Seul, a água avança rapidamente e isola An-na e seu filho, Ja-in, dentro de um prédio prestes a ser engolido pelo mar. A narrativa acompanha a escalada desesperada da mãe em busca de sobrevivência.
Com o avanço da história, porém, o filme deixa pistas de que há algo errado. An-na não é apenas uma sobrevivente comum, mas uma pesquisadora ligada a um projeto de inteligência artificial crucial para o futuro da humanidade.
O ponto de virada ocorre quando An-na passa a reviver o mesmo dia repetidas vezes. Pequenas variações nos acontecimentos revelam que ela está presa em um loop temporal, criado dentro de uma simulação. A inundação, a busca pelo filho e até a própria morte fazem parte de um experimento controlado.
O objetivo da simulação é testar a capacidade emocional de An-na em situações extremas. Cada reinício representa uma nova tentativa de gerar respostas emocionais autênticas, fundamentais para o avanço do projeto de inteligência artificial.
No desfecho, An-na finalmente encontra Ja-in no esconderijo onde ele sempre esteve. Esse sucesso rompe o ciclo da simulação, indicando que ela cumpriu o objetivo do experimento. As cenas finais, ambientadas em uma nave espacial, sugerem que a protagonista avançou para uma nova etapa, fora do loop.
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