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Foto: Reprodução/IMDB.
A estreia da quinta temporada de "Emily em Paris", em 18 de dezembro, deixou muitos fãs em estado de alerta. O motivo não foi apenas o desfecho emocional da trama, mas a sensação de despedida envolvendo Gabriel, personagem de Lucas Bravo.
Segundo a revista estadunidense Cosmopolitan, desde antes do lançamento dos novos episódios já circulavam teorias de que o papel do ator poderia ser reduzido (ou até encerrado) após declarações sinceras sobre seu distanciamento criativo do personagem.
Em entrevistas concedidas após a quarta temporada, em outubro de 2024, Lucas Bravo afirmou que “realmente se afastou” da trajetória de Gabriel ao longo dos anos.
Em conversa com o IndieWire, o ator criticou a falta de risco narrativo, dizendo que mudanças mais ousadas eram evitadas para preservar fórmulas que já haviam funcionado no passado. Ele admitiu frustração com os rumos do personagem, embora tenha ressaltado que a série ainda não havia terminado.
Na quinta temporada, Emily se envolve com Marcello, herdeiro italiano de uma marca de cashmere de luxo, enquanto Gabriel segue um caminho mais introspectivo.
O reencontro entre Emily e o chef em Paris acontece durante um almoço marcado por sinceridade e maturidade. Ambos reconhecem que o tempo afastados os ajudou a aceitar que perderam a chance de construir uma relação duradoura.
Gabriel então revela que decidiu “correr para o desconhecido” para se reencontrar, dizendo estar animado com o futuro; uma fala que soa como despedida. No entanto, a narrativa deixa uma fresta aberta: mais tarde, ele envia a Emily um cartão-postal da Grécia, convidando-a para visitá-lo.
Apesar do tom conclusivo, a possibilidade de retorno não está totalmente descartada, especialmente se a série for renovada para uma sexta temporada.
Ainda assim, a forma como a saída foi conduzida chamou atenção. Em entrevista ao USA Today, Lily Collins elogiou os roteiristas, afirmando que o arco de Gabriel foi tratado “com total graça e segurança”.
Segundo a atriz, Emily e Gabriel estão, pela primeira vez, honestos consigo mesmos, cada um seguindo seus próprios sonhos. O adeus em uma estação de trem foi descrito por ela como emocional e simbólico, reforçando a ideia de encerramento de ciclo.
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