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Publicado em 11/08/2025, às 09h48 Reprodução/ Prime Vídeo Gabriela Teodoro Cruz
Lançado em 2025 e dirigido por Zach Cregger o mesmo nome por trás do elogiado BarbarianA Hora do Mal rapidamente se tornou um dos maiores sucessos recentes do terror. Com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, baseado em 135 críticas, o longa se destaca não apenas como o melhor do gênero no ano, mas também como uma das produções mais impactantes do cinema recente.
A resposta é simples: não. A Hora do Mal não traz nenhum conteúdo extra depois que a história termina. Assim, quem quiser pode sair da sala logo que os créditos começarem, sem receio de perder pistas ou ganchos para uma continuação.
Apesar disso, vale prestar atenção à estética dos créditos finais. Um símbolo triangular, ligado à personagem Gladys, aparece crescendo no fundo da tela enquanto os nomes principais surgem. Depois, os créditos seguem em diagonal, alternando os lados do triângulo, fugindo do tradicional movimento vertical. É um toque artístico que reforça o clima sobrenatural, mas sem acrescentar novos elementos à trama.
Diferente de muitas franquias que usam teasers para anunciar sequências, Zach Cregger preferiu manter o foco em uma história fechada e autossuficiente. Essa escolha evita truques de marketing e mantém a força do impacto final, que já é suficientemente perturbador para marcar o público.
O elenco contribui para transformar a experiência em algo ainda mais imersivo:
Julia Garner é Justine, professora que se vê no centro das suspeitas após o sumiço de quase toda sua turma.
Josh Brolin interpreta Archer, pai desesperado em busca do filho Matthew, vivido por Luke Speakman.
Cary Christopher é Alex, o único aluno presente no dia do desaparecimento.
Amy Madigan dá vida à inquietante Aunt Gladys.
Benedict Wong (Marcus), Austin Abrams (James) e Alden Ehrenreich (Paul) completam o time.
Cada atuação contribui para o peso emocional e a tensão constante que o filme transmite.
A história começa com o desaparecimento coletivo de crianças de uma mesma turma, sempre às 2h17 da madrugada. Apenas Alex é poupado, mas vive sob o mesmo teto que Gladys revelada mais tarde como responsável pelos crimes, drenando a energia vital das vítimas para mantê-las sob controle.
Entre possessões, rituais e confrontos brutais, A Hora do Mal mistura terror sobrenatural com metáforas sociais profundas, explorando temas como traumas coletivos e violência.
A morte de Gladys quebra o feitiço, mas as marcas emocionais permanecem. Algumas crianças voltam a falar depois de anos, outras ficam em silêncio, e parte das famílias jamais se recupera. A narrativa é conduzida por um narrador que, no desfecho, revela ser o próprio Alex já adulto.