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Publicado em 01/10/2025, às 10h00 Reprodução/ Instagram Gabriela Teodoro Cruz
O fim do tabu de 30 anos! A proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol de São Paulo, em vigor desde 1996, está perto de ser revogada.
O tema, que gera polêmica e debate há décadas, ganhou um impulso decisivo com um acordo firmado entre o Governo do Estado, o Ministério Público (MPE), a Polícia Militar e a Defensoria Pública.
A lei estadual que vetou o comércio de álcool (Lei nº 9.470/96) foi uma resposta direta à escalada da violência entre torcidas organizadas no meio dos anos 90, sendo o catalisador a trágica "Batalha do Pacaembu" em 1995, que resultou na morte de um jovem torcedor. O álcool foi, na época, apontado como um dos grandes agravantes da violência nos eventos esportivos.
A regra, no entanto, sempre gerou controvérsia, pois não se aplicava a outros eventos realizados nas mesmas arenas, como shows e o Grande Prêmio de Fórmula 1, onde a venda é liberada.
A medida ainda depende da aprovação de uma nova lei na Assembleia Legislativa (Alesp). A minuta do projeto já foi enviada pela Casa Civil e prevê regras sobre horário, quantidade e teor alcoólico das bebidas.
Segundo o deputado Delegado Olim (PP), responsável por conduzir o debate, a proposta tem apoio dos clubes, especialmente do interior, e foi construída em conjunto com órgãos de segurança.
O caminho para o retorno é a aprovação de uma nova lei na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O projeto, articulado principalmente pelo Deputado Delegado Olim, prevê que a liberação venha acompanhada de regras estritas para garantir a segurança:
Limite de teor alcoólico: O texto inicial propõe um limite máximo de 15% de teor alcoólico para as bebidas vendidas (focando, essencialmente, na cerveja).
Controle individual: Há a intenção de usar sistemas como a biometria ou o CPF para limitar a quantidade de bebida vendida por pessoa.
Horários e locais: A venda será regulamentada em termos de horários (antes, durante ou apenas em intervalos das partidas) e locais específicos dentro das arenas.
Agora, com a articulação entre governo e parlamentares, a expectativa é que o consumo volte de forma regulamentada nos estádios paulistas.