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Publicado em 23/12/2025, às 15h44 Foto: Ramiro Berthold/TV Globo Marcela Guimarães
Com início em 1974, o especial de fim de ano com Roberto Carlos viveu mudanças de formato e alguns episódios inesperados.
Ao longo de mais de cinco décadas, a tradição passou por fases teatrais, megashows, pausas raras e participações diversas.
Confira cinco curiosidades que ajudam a entender por que o programa segue como um clássico da TV brasileira; neste ano, com gravações em Gramado (RS) e as participações de Sophie Charlotte, Fafá de Belém, Jorge Ben Jor, João Gomes e Supla.
Entre 1974 e 1979, o especial ia além de um simples show musical, com esquetes, encenações e convidados vindos de outros programas da Globo.
Em 1979, o cantor contracenou com Christiane Torloni e recitou poemas de Vinicius de Moraes e Manuel Bandeira, destacando um lado mais teatral da TV.
Em mais de 50 edições, o especial foi gravado ao ar livre apenas quatro vezes. Em 1977, aconteceu na Concha Acústica da UERJ, no Rio, para mais de 12 mil pessoas, misturando sucessos do cantor, clássicos da MPB e até uma homenagem a Elvis Presley ao lado de Erasmo Carlos.
Já em 2010, Copacabana virou palco de um megashow transmitido ao vivo, com convidados famosos e clima de espetáculo.
Em 2011, o Rei gravou um show em Jerusalém, no Sultan’s Pool, exibido depois apenas como reprise. Em 2024, o especial comemorativo de 50 anos ganhou formato de show de estádio no Allianz Parque, em São Paulo.
Desde 1974, apenas dois anos não tiveram especial inédito. Em 1999, a Globo suspendeu a edição por conta da grave doença de Maria Rita, mulher do cantor, que faleceu naquele mês de dezembro.
A segunda ocorreu em 2020, durante a pandemia de Covid-19. Por segurança, a emissora escolheu reprisar o show gravado em Jerusalém.
As participações internacionais sempre foram exceção. A primeira ocorreu em 1978, com Freddy Cole. Décadas depois, em 2016, Roberto Carlos cantou com Jennifer Lopez.
Em 2017, recebeu Erika Ender, autora de Despacito, em uma apresentação com clima pop e carnavalesco. Alejandro Sanz participou em 2018 e Andrea Bocelli marcou presença em 2024.
O funk demorou para chegar ao especial. A estreia aconteceu em 2006, com MC Leozinho cantando Ela Só Pensa em Beijar. Em 2012, Roberto Carlos foi além e apresentou Furdúncio, parceria com Erasmo Carlos classificada como funk melody.
Anitta apareceu em 2013, com Show das Poderosas, e Ludmilla consolidou o gênero em 2015, cantando Hoje. Aos poucos, o ritmo passou a fazer parte do palco mais tradicional da TV brasileira.
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