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Publicado em 27/11/2025, às 12h50 Foto: Reprodução/NASA Ana Caroline Alves
O cometa 3I/ATLAS, terceiro objeto interestelar já identificado passando pelo Sistema Solar, segue aproximando-se da Terra e, com ele, retorna a disputa entre interpretações científicas e hipóteses mais ousadas.
Enquanto a NASA amplia a rede de telescópios dedicada ao fenômeno, o físico Avi Loeb, de Harvard, voltou a levantar questionamentos após apontar uma coincidência orbital que ele considera “estatisticamente improvável demais para ser mero acaso”, segundo informações do Terra.
Descoberto em julho de 2025, ATLAS já gerava atenção por seu comportamento incomum. Agora, uma nova análise de sua trajetória indica que o cometa passará, em março de 2026, a uma distância de Júpiter tão próxima do limite de sua esfera gravitacional que reacendeu especulações.
Segundo dados atualizados do JPL da NASA, 3I/ATLAS fará sua máxima aproximação a Júpiter em 16 de março de 2026. O detalhe que chamou atenção: a distância mínima prevista é de 53,445 bilhões de quilômetros, praticamente coincidindo com o Raio de Hill do gigante gasoso, estimado em 53,502 bilhões de quilômetros na mesma data.
Segundo o Xataka Brasil, Loeb argumenta que a probabilidade de um objeo vindo do espaço interestelar cruzar esse limite de maneira tão precisa seria de 1 em 26 mil, o que, na visão dele, merece investigação além do naturalismo tradicional. Cientistas da NASA, porém, consideram que não há evidências que sustentem uma origem artificial.
A agência espacial já afirmou que a aceleração não gravitacional detectada em ATLAS é compatível com o comportamento de cometas ativos: conforme o gelo do núcleo sublima, jatos de gás funcionam como pequenos propulsores naturais, alterando a trajetória.
Loeb, por outro lado, diz que a intensidade desses jatos coincidiu “cirurgicamente” com o necessário para ajustar o cometa rumo à esfera de Hill de Júpiter, cenário que, para ele, poderia ser interpretado como uma manobra tecnológica.
As próximas semanas serão decisivas. Em 19 de dezembro, o cometa fará sua máxima aproximação à Terra, permitindo análises espectroscópicas que podem diferenciar jatos de sublimação de possíveis emissões artificiais.
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