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Publicado em 03/10/2025, às 08h48 Foto: Reprodução/Redes Sociais Fernanda Montanha
O cometa3I/Atlas, um dos raros visitantes interestelares confirmados, tem chamado atenção de astrônomos e do público desde sua descoberta. Identificado pela primeira vez em 1º de julho pelo telescópio ATLAS, no Chile, ele se tornou o terceiro objeto proveniente de fora do Sistema Solar a cruzar nossa região.
Diferente dos cometas tradicionais, o 3I/Atlas apresenta características incomuns que desafiam os cientistas. Sua trajetória e comportamento geram discussões sobre a origem e a natureza do corpo celeste, segundo o Crusoé.
O cometa exibe luminosidade acima do esperado e aceleração que não pode ser explicada apenas pela gravidade, despertando teorias diversas. A análise do Telescópio Espacial James Webb detectou grande concentração de dióxido de carbono na coma do objeto, adicionando mais perguntas à sua composição.
O astrofísico Avi Loeb, de Harvard, sugeriu que essas anomalias poderiam indicar uma origem artificial, talvez uma sonda enviada por uma civilização extraterrestre. Apesar do fascínio, a maioria da comunidade científica permanece cética. A NASA reforça que o 3I/Atlas apresenta comportamentos compatíveis com cometas naturais, e variações em aceleração podem ocorrer em corpos interestelares.
Atualmente, o cometa segue em direção à órbita de Marte, com o periélio previsto para 30 de outubro. Essa passagem representa uma oportunidade única para observações e coleta de dados, permitindo que cientistas estudem o corpo celeste com mais detalhes.
Telescópios poderosos, como Hubble e James Webb, serão essenciais para monitorar a evolução do 3I/Atlas. A análise aprofundada poderá confirmar se estamos diante de um cometa puramente natural ou algo que desafia a compreensão convencional, alimentando debates sobre objetos interestelares.
Enquanto o cometa avança pelo Sistema Solar, os astrônomos esperam coletar informações que esclareçam suas origens e peculiaridades. Cada medição, seja da luminosidade ou da composição química, pode oferecer insights valiosos sobre a dinâmica de corpos que vêm de fora do nosso Sistema Solar.
O 3I/Atlas exemplifica como visitantes galácticos raros ainda podem surpreender, levantando hipóteses e estimulando a exploração científica. Seja natural ou com possível origem artificial, o cometa promete expandir nosso entendimento do universo e desafiar noções previamente estabelecidas.
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