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Publicado em 01/12/2025, às 13h56 Foto: Reprodução/Maja Hitij Érica Sena
O céu de dezembro reserva um espetáculo para quem gosta de observar fenômenos astronômicos.
Segundo o guia de efemérides do Observatório do Valongo, da UFRJ, o mês reúne desde a última superlua do ano até os picos de duas das chuvas de meteoros mais tradicionais do calendário astronômico.
A programação começa logo no dia 4, quando ocorre a Lua Cheia de Perigeu, popularmente chamada de superlua, por parecer maior e mais brilhante no céu, como citado pela CNN Brasil.
Visível durante toda a noite na constelação de Touro, ela ainda divide a madrugada com uma conjunção especial: a aproximação aparente entre a Lua e o aglomerado estelar das Plêiades (M45).
A partir do dia 7, o destaque é a chuva de meteoros Pupidas-Velidas, que atinge seu pico e pode ser vista a partir das 21h, principalmente na direção sudeste. Na mesma madrugada, ocorre uma conjunção entre a Lua e Júpiter na constelação de Gêmeos.
No dia 14, é a vez das Geminidas, uma das chuvas de meteoros mais brilhantes do ano, alcançarem sua máxima atividade, com melhores condições de observação a partir das 22h no horizonte nordeste.
Ao longo de dezembro, o céu também será palco de várias conjunções. No dia 10, a Lua se alinha visualmente com Regulus, estrela mais brilhante de Leão. Já no dia 18, ocorre um encontro triplo entre a Lua, Mercúrio e Antares, que podem ser vistos próximos durante a aurora, em direção ao leste.
O mês ainda traz o solstício de verão em 21 de dezembro, às 12h03, marcando oficialmente o início da estação no Hemisfério Sul.
A última grande observação do mês será em 26 de dezembro, quando a Lua forma uma conjunção com Saturno logo no início da noite, na constelação de Peixes.
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