Entretenimento
Publicado em 15/07/2025, às 10h25 Reprodução/ Autoesporte Gabriela Teodoro Cruz
A era do carro popular no Brasil ficou para trás. Modelos como o Fiat Mobi e o Renault Kwid, antes opções mais acessíveis do mercado, agora ultrapassam os R$ 80 mil mesmo nas versões mais básicas. O que antes era chamado de carro de entrada virou artigo de luxo e o brasileiro comum está sendo deixado para trás.
O Kwid Zen 2026, que custava R$ 79.790, agora parte de R$ 80.690. Foi o último novo à venda abaixo da simbólica barreira dos R$ 80 mil. Outras versões do compacto também subiram: o Intense custa R$ 83.890, o Iconic R$ 87.390 e o Outsider R$ 87.490 valores já confirmados no site da Renault.
O Mobi Like, versão de entrada da Fiat, agora tem preço sugerido de R$ 80.990. A Trekking, com apelo aventureiro, chega a R$ 82.990. Em 2016, o Mobi custava R$ 31.990. O Kwid, lançado em 2017, saía por R$ 29.990. Em menos de uma década, os preços praticamente triplicaram.
Ainda é possível encontrar valores reduzidos por meio da venda direta destinada a frotistas, produtores rurais e PCDs. A Fiat, por exemplo, oferece o Mobi por R$ 69.975 em alguns casos. Mas para o consumidor comum, essas condições são restritas e pouco transparentes.
A Renault já deu adeus aos modelos Sandero e Logan, e cancelou suas novas gerações. O foco agora está em SUVs mais sofisticados, como o Kardian e o futuro Boreal. A marca quer se aproximar do padrão europeu, elevando percepção de qualidade e margens de lucro. O Kwid, para não destoar, deve passar por um facelift em breve, inspirado no modelo elétrico europeu Dacia Spring.
Enquanto isso, a Fiat ainda tenta manter o Mobi competitivo. Segundo o site Autos Segredos, a marca prepara uma atualização no interior do modelo, que deve ganhar o mesmo painel da Strada, com melhorias no console central, comandos e central multimídia. Por fora, nada muda, o visual segue o mesmo.
Receita de pipoca na air fryer viraliza — mas especialistas alertam: não faça isso em casa