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Frio ou calor? O que esperar do inverno de 2025 no Brasil

Inverno começa com tendência de temperaturas acima da média em boa parte do país, mas ainda há chance de frio intenso em algumas regiões.  |  Foto: Reprodução/Paulo Pinto/Agência Brasil

Publicado em 19/06/2025, às 09h23   Foto: Reprodução/Paulo Pinto/Agência Brasil   Fernanda Montanha

O inverno de 2025 tem início oficialmente nesta sexta-feira, 20 de junho, às 23h42 (horário de Brasília), e promete surpreender. Ao contrário do que muitos imaginam, a maior parte do País deve enfrentar uma estação mais quente do que o habitual, com temperaturas acima ou muito acima da média, segundo dados da empresa Tempo OK.

As regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte do Sul devem registrar os principais desvios de temperatura, com destaque para o final da estação, quando uma área de alta pressão no litoral deve manter o tempo mais seco e quente. Apesar disso, ainda haverá episódios de frio mais intenso, porém com menor frequência e duração. De acordo com o meteorologista Paulo Lombardi, essas massas de ar polar poderão alcançar até áreas centrais do Brasil, mas de forma pontual.

As regiões Sul de Minas Gerais, Estado de São Paulo e centro-sul de Mato Grosso do Sul estão entre as mais propensas à ocorrência de geadas durante essas incursões de ar frio. E, como em todos os anos, o fenômeno da friagem também poderá ser sentido em áreas do Norte, como Rondônia, Acre e sul do Amazonas.

Enquanto o Sudeste e o Centro-Oeste devem enfrentar dias secos, o que eleva o risco de queimadas e problemas respiratórios, o litoral nordestino, entre o Rio Grande do Norte e o sul da Bahia, além de pontos da região Norte, como Roraima, poderão registrar chuvas volumosas, com possibilidade de alagamentos e deslizamentos.

Sem a influência de El Niño ou La Niña, o inverno de 2025 tende a seguir condições neutras no Oceano Pacífico, o que contribui para uma estação mais próxima da média histórica.

Já o outono foi marcado por instabilidade. Março ainda mostrava traços da transição do La Niña para a neutralidade climática. Abril trouxe chuvas mais volumosas no Centro-Oeste e Sudeste, enquanto maio teve precipitações escassas, exceto no RS e litoral nordestino. O destaque, entre maio e junho, ficou por conta das duas fortes ondas de frio, que derrubaram as temperaturas em diversas regiões, especialmente no Centro-Sul do Brasil.

Classificação Indicativa: Livre


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