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Jurado denuncia possível fraude no Miss Universo; veja o que ele diz

Omar Harfouch afirma que vitória de Fatima Bosch teria sido negociada e cobra mudanças imediatas na organização do Miss Universo  |  Foto: Reprodução/Instagram

Publicado em 25/11/2025, às 12h15   Foto: Reprodução/Instagram   Ana Caroline Alves

A polêmica envolvendo a vitória da mexicana Fatima Bosch no Miss Universo 2025 ganhou proporções internacionais após o ex-jurado Omar Harfouch denunciar publicamente uma suposta manipulação no resultado. 

O pianista, que abandonou o júri dois dias antes da final em Bangkok, afirmou que a coroação já estava definida pela organização, acusando o concurso de falta de transparência e interferência direta nos votos.

Segundo Harfouch, integrantes da cúpula do Miss Universo teriam pedido apoio à Miss México uma semana antes da decisão, em encontro realizado em Dubai. O músico afirma que o proprietário do concurso, Raul Rocha, e seu filho solicitaram abertamente que ele votasse em Bosch por “interesse comercial”.

Acusações 

Em declarações feitas nas redes sociais, Harfouch classificou a mexicana como uma “falsa vencedora”. Ele afirmou que, 24 horas antes da grande final, já havia antecipado o resultado em entrevista ao Americain HBO, alegando que a escolha não seria fruto do desempenho das candidatas, mas de uma negociação prévia envolvendo o empresário Raul Rocha, dono do Miss Universo e o pai de Fatima Bosch.

Segundo o Midiamax, o ex-jurado publicou ainda uma lista de medidas que, segundo ele, seriam essenciais para recuperar a credibilidade do evento. Entre elas estão: a renúncia da coroa pela Miss México, a saída de Raul Rocha da presidência do Miss Universo, a criação de um comitê independente de votação e a extensão do reinado da atual Miss Universo, Victoria Theilving, por mais um ano. 

Foto: Reprodução/Instagram

Renúncia e críticas ao processo de seleção

Ao anunciar sua saída do júri, Harfouch alegou ter identificado irregularidades ainda na etapa preliminar. De acordo com ele, 30 das 136 participantes teriam sido selecionadas por pessoas que não faziam parte do júri oficial, processo que as próprias candidatas teriam estranhado.

“Eu não podia ficar de pé diante do público e das câmaras de televisão, fingindo legitimar um voto no qual nunca participei. Alguns dos países eliminados através deste processo poderiam estar em guerra, discriminados ou geopoliticamente sensíveis. Os telespectadores assumiriam que o júri tomou estas decisões, e eu não posso assumir a responsabilidade por um processo no qual não participei. Fingir o contrário seria desonesto” declarou Harfouch segundo o Itatiaia

A controvérsia segue sem posicionamento oficial, enquanto a pressão por esclarecimentos aumenta entre fãs, participantes e especialistas.

Classificação Indicativa: Livre


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