Esportes
por Marcela Guimarães
Publicado em 25/11/2025, às 10h37
A convivência restrita e o forte sigilo em torno da vida do ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, hoje com 56 anos, continuam sendo uma decisão bem pontuada da família.
Quem afirma isso é Richard Hopkins, ex-chefe de operações da Red Bull e amigo de longa data do heptacampeão, que comentou sobre o isolamento do alemão desde o acidente de esqui em 2013.
Segundo Richard, poucas pessoas têm acesso ao ex-piloto. Nomes como Jean Todt, Ross Brawn e Gerhard Berger possuem um contato mais frequente, mas sempre de uma maneira mais rígida.
Ele ressalta que esse grupo respeita totalmente o desejo da família de não divulgar detalhes sobre a condição de Schumacher.
“Mesmo que você oferecesse muito vinho a Ross Brawn, não acho que ele se abriria. Há um respeito mútuo entre quem visita Michael e quem não compartilha nada”, comentou Richard.
Apesar da amizade, Richard reconhece que não faz parte desse círculo mais íntimo e entende a postura de proteger Schumacher. Para ele, a decisão é definitiva.
“Não acho que veremos Michael novamente. Sinto-me desconfortável em falar sobre o estado de saúde dele devido ao sigilo que a família, por razões justificadas, deseja manter”, declarou ao portal SPORTbible.
Ao lado do britânico Lewis Hamilton, Schumacher é o maior campeão da história da Fórmula 1, possuindo sete títulos mundiais no total.
O ex-piloto soma 91 vitórias em Grandes Prêmios, 68 pole positions, 155 pódios e 77 voltas mais rápidas durante as passagens por Jordan, Benetton, Mercedes e Ferrari.
Michael Schumacher sofreu uma lesão cerebral em 2013, quando esquiava no Alpes Franceses, em Méribel.
Desde o acidente, este considerado grave, o ídolo do automobilismo mundial vive recluso e recebe tratamento em sua mansão na cidade de Lake, na Suíça.
Classificação Indicativa: Livre