"Manga" é baseado em história real? Veja tudo o que sabemos sobre o filme

O filme “Manga” estreou na Netflix na última sexta-feira (7) como uma comédia romântica dramática que ultrapassa clichês, o que fez os espectadores se perguntarem se a história é baseada em acontecimentos reais. As informações são do site Séries por Elas.

Dirigido por Mehdi Avaz e roteirizado por Milad Schwartz Avaz, o longa-metragem acompanha Lærke (Josephine Park), gerente de um império hoteleiro dinamarquês, enviada à ensolarada Málaga, na Espanha, para comprar uma fazenda de mangas e transformá-la em resorte.

O que seria apenas uma negociação corporativa se transforma em um conflito entre amor e ambição, quando ela se envolve com Alex (Dar Salim), o dono da plantação.

Ficção com toques de verdade

Embora o enredo seja totalmente fictício, “Manga” parece real porque reflete dilemas humanos e regionais. A disputa entre a executiva estrangeira e o agricultor espanhol representa tensões verdadeiras entre grandes corporações e pequenos produtores.

A fazenda de Alex, por exemplo, é inspirada em propriedades reais da Axarquía, região no sul da Espanha onde o cultivo de mangas é parte da identidade local. Em 2024, a produção caiu para 20 mil toneladas por causa da seca, número bem abaixo do potencial de 60 mil.

Em 2025, a recuperação para cerca de 35 mil toneladas reacendeu a esperança dos agricultores, cenário que o filme espelha com precisão visual.

A trama também questiona o preço da ambição. Lærke precisa escolher entre manter o emprego ou preservar laços humanos.

Segundo o Séries por Elas, a personagem representa a mulher moderna que “tenta equilibrar sucesso profissional e vulnerabilidade emocional”. Já Alex traz profundidade e serenidade ao agricultor que enxerga na terra uma herança de gerações.

Com tom leve e diálogos espirituosos, “Manga” se aproxima de sucessos como “O Diabo Veste Prada” (2006) e “Jerry Maguire” (1996), mas com estética mediterrânea.

A química entre os protagonistas e o cenário ensolarado tornam a crítica à globalização e ao consumismo mais palatável ao público geral.

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