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Publicado em 04/08/2025, às 11h11 Foto: Reprodução/Agência Brasil Fernanda Montanha
O mercado automotivo brasileiro enfrenta um momento de reestruturação. O Grupo CAOA, que já foi parceiro de marcas como Hyundai e Subaru, agora se vê diante de um grande desafio após o rompimento da colaboração com uma de suas principais aliadas chinesas. A decisão afeta diretamente a produção na fábrica de Anápolis (GO) e exige uma resposta rápida para evitar linhas de montagem ociosas.
A principal meta é garantir a continuidade da produção e preservar empregos na região, movimentando o setor automotivo do Centro-Oeste.
Segundo informações do site Auto Segredos, BAIC (Beijing Automotive Group) e Changan Automobile estão entre as candidatas para assumir uma nova parceria com a CAOA. Essas montadoras são reconhecidas na China por seu amplo portfólio e tecnologia avançada, fatores que poderiam diversificar a produção nacional.
A movimentação ganhou força após o flagrante do protótipo Beijing X55 circulando em solo brasileiro. O registro, feito pelo entusiasta Bruno Paschoal, reforçou as expectativas de que a BAIC possa ser a nova aposta do grupo. Para especialistas, esses testes são essenciais para avaliar a adaptação ao consumidor brasileiro antes de um anúncio oficial.
Além do X55, outros modelos chineses chamaram atenção recentemente, como a picape Changan Hunter e o SUV Avatr 11, vistos em testes próximos à fábrica goiana.
O objetivo é claro: manter a relevância da CAOA no mercado e assegurar renda e empregos para a região.
O BAIC Beijing X55 surge como destaque no cenário. O SUV compacto combina design futurista, iluminação em LED e maçanetas retráteis, reforçando o apelo moderno.
Sob o capô, o modelo entrega motor 1.5 turbo de 177 cv, câmbio de dupla embreagem com sete marchas e aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 8 segundos. O consumo estimado varia entre 12 e 13 km/l, dependendo do uso.
O interior é sofisticado, com painel digital duplo, bancos premium, iluminação ambiente e recursos como comandos por voz e assistente de estacionamento. O espaço interno generoso e o porta-malas de 350 litros atendem bem ao público urbano.
Para a CAOA, firmar uma nova aliança é vital. Caso a Chery assuma integralmente sua operação nacional, a empresa brasileira ficaria restrita à marca Exeed, voltada ao segmento premium.
A urgência em fechar acordo com BAIC ou Changan reflete o esforço em evitar a ociosidade da planta de Anápolis, que é estratégica para a indústria automotiva e para a economia local.
Com o avanço das montadoras chinesas e a demanda crescente por SUVs tecnológicos e eficientes, a decisão da CAOA pode redefinir sua presença no mercado nacional, segundo o Click Petróleo e Gás.
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