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Onça que devorou caseiro não poderá voltar a natureza; entenda o motivo

Animal foi transferido para o Instituto Ampara Animal, em São Paulo  |  Foto: Pexels

Publicado em 21/05/2025, às 16h20   Foto: Pexels   Redação

A onça que devorou um caseiro no Pantanal viverá em um cativeiro pelo resto da vida. O animal foi transferido nesta segunda-feira (19) para o Instituto Ampara Animal, em São Paulo. 

De acordo com especialistas em entrevista ao Metrópole, não há um protocolo automático para remoção ou execução desses animais. Conforme o biólogo Carlos Eduardo Nóbrega, ataques de onça a humanos são extremamente incomuns e não caracterizam, por si só, um comportamento reincidente ou “viciado”.

“Diferente de alguns felinos, como leões que já se adaptaram a se alimentar de carne humana em certas regiões do mundo, não há registro de onças que tenham se especializado nisso. Ou seja, o caso é grave, mas isolado”, explica.

Conforme explica o especialista em biologia, manter ou não o animal em seu ambiente de origem envolve diversos elementos, incluindo o motivo do incidente, a distância até regiões urbanizadas e a estrutura disponível para vigilância por parte das autoridades ambientais. Em determinadas situações, ações como instalação de barreiras físicas e controle de entrada já bastam para prevenir novos episódios, sem que seja preciso remover o animal do local.

“Essa avaliação é feita principalmente por órgãos como o Ibama ou secretarias estaduais de meio ambiente. Mas, muitas vezes, é a pressão pública que acaba determinando o desfecho do caso”, afirma Carlos Eduardo.

Classificação Indicativa: Livre


Tags onça caseiro pantanal

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