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Padre Fábio de Melo corre risco de perder a batina? Entenda a denúncia que chegou ao Vaticano

Entenda os detalhes da polêmica que começou em uma cafeteria e o que a Igreja pode fazer a respeito  |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 20/06/2025, às 09h43   Foto: Reprodução/Redes Sociais   Fernanda Montanha

O padre Fábio de Melo foi alvo de uma queixa encaminhada ao Vaticano depois que o nome dele apareceu em uma controvérsia envolvendo Jair José Aguiar da Rosa, ex-gerente de uma loja da Havanna em Joinville (SC). O profissional foi demitido da empresa logo depois que o religioso comentou, em suas redes sociais, ter sido mal atendido no estabelecimento. O caso ganhou repercussão e levantou a pergunta: essa denúncia pode resultar no afastamento do padre do ministério sacerdotal?

A princípio, a resposta é negativa. A queixa foi direcionada ao Dicastério para a Doutrina da Fé, órgão da Igreja que recebe relatórios contra clérigos. Por não tratar-se de um delito canônico grave, como abusos sexuais, quebra de sigilo de confissão ou heresia, o trâmite segue o rito administrativo padrão. Ou seja, a reclamação será apenas registrada e, em seguida, encaminhada ao bispo que acompanha o padre.

A partir da análise do superior eclesiástico, há a possibilidade de que o religioso seja apenas advertido em particular, convocado para uma conversa pastoral ou que o tema seja simplesmente arquivado. O ocorrido vai constar no histórico disciplinar do padre Fábio de Melo como um registro formal. Dessa forma, se ele tiver outras queixas parecidas no futuro, o bispo pode considerar esse histórico antes de tomar novas decisões.

A polêmica começou quando o padre postou nas redes sociais que teria recebido um tratamento ríspido no momento em que questionou a divergência entre o preço cobrado e o valor anunciado. Em seguida, a própria empresa confirmou o desligamento do funcionário. No entanto, Jair José Aguiar da Rosa, que foi apontado como o responsável pelo atendimento, afirma que nunca interagiu com o religioso e que ficou surpreso ao saber da demissão pelos noticiários. “Até então eu era apenas mais um trabalhador. De um dia para o outro virei manchete nacional. Fiquei indignado, pois a marca jogou a culpa toda em mim para se proteger”, desabafou o ex-gerente.

A repercussão do caso foi tanta que um bispo de Santa Catarina decidiu formalizar a denúncia contra o padre junto ao Vaticano, alegando que ele agiu de forma pouco cristã com o funcionário. Por ora, não há indícios de que isso gere punições mais severas, mas a advertência poderá pesar em episódios futuros, caso aconteçam novamente.

Classificação Indicativa: Livre


Tags Fábio de melo Doutrina Advertência

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