Por que trocamos presentes no Natal? Veja a origem dessa e de outras tradições natalinas

As festas de fim de ano são recheadas de rituais. Alguns parecem tão naturais hoje, como montar a árvore ou preparar a ceia, que quase esquecemos que cada gesto carrega séculos de história. Em diferentes cantos do mundo, práticas religiosas, costumes populares e crenças antigas se misturam para formar o Natal e o Ano Novo como conhecemos.

A seguir, descubra como surgiram oito tradições clássicas dessa época tão simbólica, segundo apuração da Seara.

Troca de presentes

A tradição é frequentemente associada aos Reis Magos, que levaram seus presentes ao menino Jesus. Mas ela também tem forte influência das festas dedicadas a São Nicolau, quando crianças recebiam pequenos mimos em muitos países da Europa Medieval.

A ceia de Natal

Celebrar a noite de Natal com uma mesa farta tem origem nos antigos costumes europeus. Famílias deixavam a porta aberta para acolher viajantes e peregrinos, oferecendo comida e companhia. O espírito da hospitalidade moldou o que depois se tornou o jantar especial da véspera.

Papai Noel

A figura do bom velhinho nasceu da união de várias referências. A principal é São Nicolau, bispo do século IV famoso por ajudar crianças e pessoas pobres. Nos Países Baixos, ele se tornou Sinterklaas, já com traços muito próximos do que vemos hoje.

Nos Estados Unidos, ilustrações, livros e o famoso poema “Twas the Night Before Christmas” consolidaram a imagem moderna: roupas vermelhas, barba branca, trenó e renas.

Decoração natalina

Antes mesmo do Natal cristão existir, povos europeus usavam ramos verdes para celebrar o inverno. Pinheiros eram símbolo de renovação, já que permaneciam vivos mesmo no frio intenso. O costume de enfeitá-los começou com frutas que, depois, deram origem às bolas decorativas.

Com o tempo, presépios, estrelas e ornamentos coloridos transformaram a decoração natalina no espetáculo que conhecemos.

Cestas natalinas

A prática de entregar cestas com alimentos tem origem no espírito de caridade que marca o Natal. O gesto ganhou força dentro das empresas, que passaram a presentear colaboradores com produtos típicos da época.

Com o tempo, surgiram versões mais elaboradas, incluindo itens gourmet, flores e kits completos para ceias.

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