Entretenimento
Publicado em 30/09/2025, às 11h15 Reprodução/ Freepik Gabriela Teodoro Cruz
Quando o assunto é preparar alimentos, a dúvida é comum: usar óleo de cozinha ou banha de porco? Ambos são fontes de gordura, mas apresentam diferenças importantes no sabor, no valor nutricional e na resistência ao calor.
A banha de porco é tradicional em receitas caseiras e da culinária regional. Rica em vitamina A, vitaminas do complexo B e ácido oleico (que ajuda a reduzir o colesterol ruim), também contém gorduras saturadas, monoinsaturadas e poli-insaturadas.
Ela tem cerca de 74 calorias por colher de sopa, menos que o óleo de cozinha (130 calorias). Porém, seu ponto de fumaça é mais baixo (180 °C), o que limita seu uso em frituras profundas. É mais indicada para refogados e pratos em fogo baixo ou médio.
O óleo de cozinha, geralmente de soja, tem como principal vantagem o ponto de fumaça mais alto (acima de 200 °C), sendo ideal para frituras de imersão. Ele possui baixo teor de gordura saturada e maior concentração de gorduras insaturadas.
Por outro lado, passa por um processo industrial refinado, e o consumo em excesso pode aumentar o risco de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.
Apesar de ser menos processada e ter compostos benéficos, a banha de porco é mais adequada para preparos em temperaturas baixas ou médias. Já o óleo vegetal é mais estável para frituras em altas temperaturas.
A recomendação dos especialistas é variar as fontes de gordura e usar ambos com moderação, sempre que possível substituindo-os por métodos mais leves, como a airfryer, que não exige óleo.