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Publicado em 07/10/2025, às 06h00 Foto: Reprodução/Tv Globo Fernanda Montanha
Para preservar o mistério em torno do assassinato de Odete Roitman (Debora Bloch) até o último capítulo, a Globo decidiu restringir ao máximo o acesso à solução do caso. Apenas a autora Manuela Dias e um pequeno grupo de confiança sabem quem será revelado como culpado.
A emissora quer repetir o impacto do final original, mantendo o público em suspense até o último momento. Para tentar antecipar o resultado, o Notícias da TV aplicou um modelo de inteligência artificial que cruza informações de roteiro, perfis de personagens e dados de imprensa.
A ferramenta escolhida foi o Chat GPT-5, que levou 1 minuto e 12 segundos para apresentar sua conclusão. De acordo com o Noticias da TV, o personagem com maior probabilidade de cometer o crime é César Ribeiro (Cauã Reymond).
A análise destacou que “o vilão está acuado, possui motivações claras e age dentro do círculo íntimo de Odete”, o que cria um ambiente perfeito para um golpe inesperado.
Entre os fatores que reforçam a suspeita estão o relacionamento anterior com Fátima (Bella Campos), o acesso direto à vítima e a possibilidade de ganhos imediatos após a morte.
A IA atribuiu a César uma chance de 40% de ser o autor do assassinato. A justificativa foi baseada em três pilares principais: ganho financeiro direto, medo declarado da vilã e oportunidade privilegiada. Além disso, o enredo de um traidor próximo atualiza a trama sem repetir o desfecho de 1988.
Outros personagens também aparecem no radar de suspeitos. Marco Aurélio (Alexandre Nero) aparece com 30% de probabilidade. Já tentou matar Odete anteriormente e é um dos nomes mais citados nas enquetes, embora possa ser uma escolha “óbvia demais” para o final.
Maria de Fátima (20%) surge como possível assassina por ser alvo direto da vilã, mas sua presença pode funcionar como uma “isca” de roteiro. Por fim, Celina e Heleninha foram apontadas com 10% cada, servindo mais como distração do que solução real.
Questionada sobre a metodologia, a IA explicou que não fez um “palpite” simples, mas ponderou padrões de narrativa (motivo, benefício e tempo de tela), informações públicas de bastidores e pistas promocionais veiculadas pela imprensa e pelas chamadas oficiais.