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Saiba o verdadeiro significado do final chocante de "Wicked 2"

Sequência do musical “Wicked”, inpirado na aclamada peça da Broadway, estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (20)  |  Foto: Divulgação/Universal Pictures.

Publicado em 21/11/2025, às 21h27   Foto: Divulgação/Universal Pictures.   Bianca Novais

No chocante encerramento de “Wicked: Parte2”, que estreou nesta quinta-feira (20) nos cinemas brasileiros, Elphaba (Cynthia Erivo), declarada oficialmente como a Bruxa Má do Oeste, protagoniza um ato corajoso. A informação é do Omelete.

O que acontece no final de Wicked 2?

Elphaba enfrenta o regime do Mágico de Oz (Jeff Goldblum) e desafia seu discurso de manipulação. Através de mentiras e propaganda, o poder demoniza sua figura para manter o controle, como estratégia para revelar que a chamada visão do “mal” pode ser fabricada para sustentar estruturas autoritárias

O momento mais chocante do filme acontece quando Elphaba é dada como morta depois de um ataque, o mesmo que remete à icônica cena do balde d’água do Mágico de Oz de 1939.

Mas sua morte é apenas uma encenação. Elphaba e Fiyero (Jonathan Bailey), que foi transformado em Espantalho para escapar da tortura, fogem em segredo pelas passagens subterrâneas do castelo, abandonando a versão oficial criada pelo poder para o povo. 

No último encontro entre Elphaba e Glinda (Ariana Grande), o tamanho da amizade entre elas é estabelecido quando a Bruxa Boa do Norte decide permanecer em Oz para governar com mais sensibilidade, carregando a verdade dentro de si.

Já Elphaba parte para um exílio, escolhendo existir fora da narrativa que sempre a perseguira.

A propaganda como arma

Segundo a análise do Omelete, a trama mostra que a “vitória celebrada” pelo povo foi construída sobre rótulos convenientemente fabricados.

A “bruxa má” não era realmente a vilã, mas sim uma resistente ao sistema. Sua sobrevivência simboliza a maneira como o "mal" pode surgir da insatisfação com um sistema injusto e que, muitas vezes, a vítima se torna resistente para sobreviver.

A decisão de Elphaba de deixar Oz representa muito mais do que fuga: é a afirmação de sua identidade. Ela compreende que nunca terá espaço ali, sob as mentiras do regime, e prefere ir embora a continuar sendo um símbolo demonizado.

Glinda, por sua vez, escolhe ficar para tentar consertar o mundo que ajudou a sustentar, mesmo que isso signifique carregar o peso da farsa oficial.

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