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Publicado em 03/10/2025, às 12h28 Foto: Divulgação Gabriela Teodoro Cruz
O décimo segundo álbum de Taylor Swift marca uma retomada do pop, deixando de lado o folk introspectivo de trabalhos como The Tortured Poets Department e Folklore. A cantora americana buscou resgatar o som de seus anos 2000, trazendo de volta parceria com os produtores suecos Max Martin e Shellback.
Em The Life of a Showgirl, Taylor, agora com 35 anos, reflete sobre relacionamentos, especialmente sua relação com o jogador de futebol americano Travis Kelce. As letras misturam romance e sinceridade, sem se prender à imagem pública da artista. “Temos aqui o que passa na cabeça de uma das maiores popstars do mundo quando ela acaba seus shows e repousa em sua banheira”, destaca o conceito do disco.
Além do amor, Taylor Swift não deixa de lado as indiretas a rivais. A cantora Charli XCX, que teria feito críticas a Taylor, é alvo da faixa Actually Romantic. As tensões pessoais se tornam parte do charme do álbum, transformando desavenças em canções pop de groove marcante.
Entre banhos relaxantes e momentos de introspecção, Taylor também aborda fama, consumismo, Shakespeare e ícones de Hollywood. O álbum não busca unidade temática perfeita; em vez disso, entrega o que realmente passou pela mente da artista, sem filtros.
The Life of a Showgirl pode não estar entre os três melhores álbuns da carreira de Taylor Swift e talvez não conquiste novos fãs, mas cumpre o que promete: um disco honesto, pop e cheio de personalidade. Taylor mostra que não precisa se provar basta cantar o que sente.