Tremembé: Prime Video é acusada de "roubar" ideia da série; entenda

O lançamento da série "Tremembé", do Prime Video, veio acompanhado de uma controvérsia que tomou conta das redes sociais no fim de semana.

Um usuário do X, antigo Twitter, autoidentificado como Nando (@carrerota), acusou a plataforma de streaming de ter se apropriado de uma ideia que ele publicou há quatro anos. As informações são do Metrópoles.

Por que a Prime Video foi acusada de plágio?

A produção original do Prime Video, lançada na última sexta-feira (31), se passa no presídio de Tremembé, em São Paulo, conhecido por abrigar detentos envolvidos em crimes de grande repercussão nacional.

O enredo teria chamado a atenção do internauta por trazer elementos semelhantes aos de uma publicação que ele fez em tom de humor em 2021.

No antigo tuíte, Nando descreveu um projeto fictício centrado em personagens inspiradas em Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga. 

“Um seriado chamado Tremembé que explore a história da Suzane sendo o pivô da separação da Sandrão com a Elize Matsunaga, o casamento das duas, a luta pela partilha das máquinas de costura que o Gugu deu”, ele publicou à época.

Após o lançamento da série, usuários resgataram o post e começaram a apontar coincidências com a trama do Prime Video.

Nando, então, voltou a se manifestar nas redes com ironia. “Ainda não assisti Tremembé, mas…”, escreveu ele ao compartilhar uma postagem da apresentadora Ana Hickmann dizendo que está “de férias, mas os advogados não”, um meme que foi interpretado como uma provocação à plataforma.

Apesar da acusação de “plágio de ideia”, o tom das publicações manteve o humor. O próprio Nando sugeriu uma forma de resolver a situação de maneira bem-humorada: “Alô Prime Video e Marina Ruy Barbosa, só me deem contato para três vips para o Lollapalooza e a gente resolve isso”, brincou, marcando o perfil oficial do streaming e o da atriz.

Até o momento, o Prime Video não se pronunciou sobre o caso.

A polêmica reacendeu nas redes o debate sobre até que ponto ideias compartilhadas online podem ou não ser consideradas propriedade intelectual, especialmente quando uma piada passa a gerar lucros para terceiros.

Classificação Indicativa: Livre