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São Silvestre em números: maiores campeões e países com mais títulos

Quenianos lideram o ranking histórico da prova, enquanto brasileiros mantêm protagonismo em diferentes fases da corrida mais famosa do país  |  Foto: Divulgação

Publicado em 30/12/2025, às 10h05   Foto: Divulgação   Érica Sena

A Corrida Internacional de São Silvestre, disputada anualmente no dia 31 de dezembro, consolidou-se como o evento mais tradicional do atletismo brasileiro e um dos mais emblemáticos do mundo.

Criada em 1925, a prova chega à sua 100ª edição em 2025 carregando uma história marcada por mudanças de percurso, internacionalização e domínio estrangeiro, especialmente do continente africano, como citado pelo site Olympics.

A partir de 1945, com a abertura oficial para atletas internacionais, a São Silvestre passou a atrair corredores de elite de diversos países, alterando de forma definitiva o perfil dos vencedores.

A força do Quênia nas ruas de São Paulo

Nenhum país venceu tantas vezes a São Silvestre quanto o Quênia.No masculino, os atletas quenianos somam 17 títulos, enquanto no feminino lideram com 18 conquistas. Nomes como Paul Tergat, maior campeão da prova entre os homens, e Brigid Kosgei, vencedora em 2019, ajudaram a consolidar a hegemonia do país africano no evento.

A Etiópia também figura entre as potências da prova, com vitórias frequentes nas últimas décadas, especialmente após os anos 2000, reforçando a supremacia africana na corrida de rua.

Brasil mantém relevância histórica

Apesar do domínio estrangeiro, o Brasil segue como um dos países mais vitoriosos da São Silvestre. São 11 títulos no masculino e cinco no feminino na fase internacional da prova. Atletas como José João da Silva, Marílson Gomes dos Santos e Franck Caldeira marcaram época e ajudaram a manter o país em evidência no cenário da corrida.

Foto: Divulgação

Prova feminina e mudanças no percurso

A disputa feminina só foi incorporada oficialmente em 1975, já durante a fase internacional. Desde então, corredoras de Portugal, Quênia, Brasil e Etiópia alternaram o topo do pódio. A portuguesa Rosa Mota, por exemplo, é uma das maiores vencedoras da história entre as mulheres.

Outro fator que impacta a comparação entre épocas são as mudanças no trajeto. A São Silvestre já teve percursos que variaram entre 5,5 km e os atuais 15 km, o que explica a grande diferença nos tempos registrados ao longo dos anos.

Classificação Indicativa: Livre


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