Farinha Lima
Publicado em 02/07/2025, às 07h00 Foto: Imagem feita com IA Farinha Lima
Um famoso empreiteiro baiano está sendo vigiado de perto pelos principais players da Faria Lima e autoridades paulistas. O rapaz traquina e falador como sempre tem dado algumas “voltas” em investidores e políticos de São Paulo. Entre jantares e caronas em jatinhos da turma, ele costuma prometer mundos e fundos e uma aproximação “estranha” com um Cacique Paulistano para impressionar a tchurma e botar sempre algum no bolso. Acorda malandro, sua touca de cetim vai cair…
O jovem advogado e empresário Enzo Gorentzvaig alcançou fama na última semana, depois de ele próprio compartilhar vídeos em que vandaliza o escritório de adovacia LUC, em pleno edifício San Paolo, coração da Faria Lima.
A banca atacada por Enzo (nome não fictício) defendia os interesses do prodígio em diversos processos, entre eles o inventário de seu avô, um industrial do setor químico, e também no inventário de Samuel Klein, fundador das Casas Bahia. Enzo e o sogro Antônio Carlos Fazio Júnior assumiram a defesa do herdeiro condenado Saul Klein em busca de ampliar sua herança. Pagam uma mesada de R$ 100 mil por mês a Saul e assumem todos os custos da defesa, mas ficam com 30% a 50% da herança quando o inventário for concluído. Fazio fez muitos negócios com as Casas Bahia no tempo em que Saul era executivo da empresa.
Apesar de se autointitular “o maior resolvedor de p*ca do Brasil”, Enzo não conseguiu desenrolar nenhum dos inventários até agora. Recentemente, trocou o LUC pelo Warde Advogados no caso Klein.
Enquanto muitos paulistanos suam para pagar o IPTU, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, resolveu investir em sossego (e muito vidro) no interior. Ele está erguendo uma casa de luxo em Porto Feliz, a meca dos milionários que sonham com o “Hamptons paulista”. O Metrópoles revelou que o futuro lar, estimado em pelo menos R$ 3 milhões, tem piscina no jardim, janelões de vidro e madeira cumaru digna de capa de revista. Detalhe curioso: o valor é bem mais robusto do que os R$ 812 mil que ele declarou como patrimônio na última eleição.
A SSP, claro, fez questão de dizer que tudo é fruto de décadas de trabalho honesto e economia familiar — aquela mesma economia que quase ninguém consegue fazer. O terreno foi comprado à vista, graças à venda de um apartamento na Vila Leopoldina, e a obra está seguindo “de forma gradativa”, segundo nota oficial. Enquanto isso, os vizinhos jogam tênis, nadam em piscinas aquecidas e pescam no lago particular, provando que Porto Feliz faz jus ao nome — pelo menos para quem pode.
Com look de influencer, mochila de grife e fone caríssimo no ouvido, um adolescente de 17 anos rodou o Brasil aplicando furtos dignos de roteiro de streaming, invadindo condomínios de luxo sem levantar uma sobrancelha. Usava perucas, quipás e até histórias de "neto perdido" para enganar porteiros, arrancando joias, dólares, relógios e bolsas de luxo — tudo escolhido a dedo, claro. O prejuízo? Mais de R$ 30 milhões. Em Foz do Iguaçu, saiu com R$ 6 milhões como quem volta da academia. O golpe era tão convincente que até tentou entrar no prédio do ex-assessor de Bolsonaro. Entre disfarces, lábia afiada e golpes em seis estados, o jovem agora deve ficar internado até completar 21 anos, enquanto as autoridades tentam contabilizar o rombo e entender o alcance real das invasões.
O papo nos cafés e happy hours da Faria Lima ganhou um novo personagem: o "risco PCC". Empresários e investidores agora discutem, com a naturalidade de quem comenta o preço do dólar, a infiltração do crime organizado em fundos, fintechs, clínicas, empresas de ônibus e até no mercado imobiliário. Facções como PCC e Comando Vermelho estão cada vez mais sofisticadas, lavando dinheiro em negócios que, à primeira vista, parecem tão legítimos quanto um brunch no Itaim. O assunto virou prioridade para promotores, para a Febraban e até para o BID, que agora defende apertar o cerco como se fosse guerra ao terrorismo. Se antes o medo era só do mercado volátil, agora tem gente conferindo até quem é o verdadeiro dono do coworking ao lado.
Em meio a processos, notas venenosas e muito champagne, o ex-marido de Val Marchiori, aquela socialite famosa por suas aparições em Mulheres Ricas, finalmente oficializou seu romance com uma amiga de longa data da ex — uma empresária da alta roda paulistana, dona de restaurante queridinho de quem acha que Moët é água. O casal trocou votos no último sábado, na charmosa João Pinheiro (MG), com direito a igreja tradicional, música ao vivo e aquele ar de novela das seis. Para quem achava que o divórcio era o fim da festa, está aí a prova de que, no mundo dos ricos, sempre cabe mais um capítulo (ou um altar).
Advogada baiana e o paulistinha
Maria Jatinhos
Advogado de pavio curto mostra genitália na Faria Lima