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Publicado em 20/08/2025, às 15h26 A comercialização desse sistema inovador está prevista para o segundo semestre deste ano. - Foto: Unsplash Camila Lutfi
Carros elétricos já fazem parte da nova geração de veículos mais sustentáveis. No entanto, os brasileiros devem contar em breve com uma nova forma de combustível: água.
Conhecido desde os anos 2000 por criar um mecanismo que adapta automóveis para usar água como combustível, o analista Roberto de Souza pode estar mais próximo do que nunca de lançar seu modelo.
Segundo a Gazeta de S. Paulo, a comercialização desse sistema inovador, incluindo equipamento e instalação, está prevista para o segundo semestre deste ano, com custos a partir de R$ 1.300.
Apesar de não ser uma ideia completamente nova, Roberto criou um sistema que permite mais economia e menos poluição no transporte individual. Ele ainda deseja deixar o modelo mais acessível.
O projeto permite que um veículo rode até 1000 km com apenas 1 litro de água destilada. Isso é possível pela transformação da água em gás hidrogênio — o "H", do H2O —, que atua como combustível.
Para funcionar, a água flui de um reservatório para um gerador, onde o líquido passa pela hidrólise — processo que quebra as partículas de H2O e libera o gás hidrogênio.
Em seguida, o gás é canalizado e injetado diretamente no motor do veículo. O que sai do escapamento é somente água, sem poluir o meio ambiente.
A invenção foi testada e comprovada, além de ter custos baixos. Por exemplo, a água destilada para movimentar 1000km custa R$ 3.
Mover carros e outros automóveis com hidrogênio não é uma ideia nova. Isso porque, na tabela periódica, o elemento químico mais abundante no planeta e é um ótimo condutor e armazenador de energia.
No entanto, ele também possui alto potencial inflamável, o que significa que qualquer tipo de vazamento do hidrogênio canalizado em contato com uma faísca pode gerar sérios riscos.
Vale ressaltar que não haveria risco de danos ao automóvel caso o hidrogênio fosse usado de maneira correta.
Diversas montadoras já pesquisaram a metodologia para os carros, mas há uma série de desafios legais para a comercialização em larga escala.
Para se ter uma ideia, esse elemento faz parte de uma das armas mais letais já criadas: as bombas de hidrogênio. Devido ao tipo de explosão e potencial energético, elas possuem efeitos maiores às bombas atômicas, utilizadas no fim da Segunda Guerra.
Ainda de acordo com a Gazeta de S. Paulo, Roberto de Souza visa testar sua invenção em caminhões e ônibus.
Para viabilizar o projeto, ele ainda pretende treinar oficinas para garantir instalações seguras e profissionais.
Roberto avalia que um tanque com 1,5 litro de água destilada pode fazer um veículo rodar entre três e sete meses, dependendo do uso do motorista.
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