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Publicado em 04/09/2025, às 13h12 Foto: Freepik Marcela Guimarães
O TPO, abreviação de óxido de trimetilbenzoil difenilfosfina, é um elemento essencial para a esmaltação em gel.
Ele atua como fotoiniciador. Ao ser exposto à luz UV ou LED, endurece o produto e garante brilho e durabilidade nas unhas por semanas.
Mas, no último mês de agosto, a União Europeia proibiu seu uso em cosméticos após classificá-lo como substância com potencial carcinogênico, mutagênico ou tóxico para a reprodução.
O banimento, que passou a ser válido em 1º de setembro, impede a fabricação, importação e venda de produtos com TPO em toda a região.
A regra não garante exceções ou prazo de adaptação, o que obrigou a indústria a reformular os estoques e ajustar osprocedimentos padronizados.
No Brasil e nos Estados Unidos, o componente continua permitido. Especialistas recomendam que consumidores busquem informações, analisem a composição dos esmaltes e, sempre que possível, optem por alternativas sem TPO.
Além do TPO, o procedimento em si pode acabar provocando certas preocupações envolvendo saúde pública.
A exposição à luz UV, usada para “curar” o esmalte na cabine, pode aumentar o risco de câncer de pele, segundo o podólogo Saylee Tulpule ao portal Gazeta de São Paulo.
Existe também o desgaste da placa ungueal causado pelo lixamento que vem antes e a chance de infecções quando o gel descola e cria espaços que acumulam umidade e bactérias.
No Brasil, a recomendação é simples — basta não ter uma sessão atrás da outra para dar descanso às unhas, garantir boa ventilação na área e escolher salões que sigam práticas seguras de biossegurança.
Perguntar sobre os produtos utilizados e procurar componentes livres de TPO são algumas ideias para quem não quer abrir mão dos esmaltes em gel.
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