Entretenimento
por Marcela Guimarães
Publicado em 31/05/2025, às 11h48
Pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), na Argentina, investigaram os impactos da radiação ultravioleta (UV) emitida pelas lâmpadas de secagem de esmalte.
Os materiais utilizados envolvem esmaltes em gel e um dispositivo com uma fonte de luz LED, a famosa “cabine”, garantindo uma secagem bem mais rápida do que o normal. A unha sai impecável em poucos minutos (ou segundos).
Nos testes, descobriram alterações em partículas presentes na pele, incluindo a enzima responsável pela produção de melanina.
O estudo mostrou que esse tipo de exposição pode gerar mudanças químicas que formam novas moléculas com capacidade de absorver luz, desencadeando danos em lipídios e proteínas da pele. Os resultados foram publicados na revista científica Chemical Research in Toxicology.
A pesquisa teve como ponto de partida a preocupação de uma das pesquisadoras, Lorena Dántola, com a intensidade e o tipo de radiação dessas lâmpadas em relação à frequência de uso junto com a potência elevada para acelerar a secagem, já que muitas pessoas realizam esses procedimentos semanalmente.
Esses processos fotossensibilizados estão ligados a reações que causam desde irritações e hipersensibilidade até problemas mais graves, como fototoxicidade, fotoalergia e até mesmo o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer de pele.
Para prevenir problemas futuros, é importante entender que os efeitos observados reforçam o alerta sobre o uso frequente e sem proteção desse tipo de equipamento.
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