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Publicado em 21/11/2025, às 14h04 Foto: Reprodução/X Ana Caroline Alves
O patrimônio de Elon Musk, atual líder do ranking de bilionários da Forbes, sofreu uma perda significativa nas últimas 24 horas. A oscilação nas ações da Tesla resultou em uma perda estimada de R$ 26,5 bilhões (cerca de US$ 5 bilhões).
A redução representa apenas 1,06% da fortuna total de Musk, atualmente avaliada em cerca de US$ 462,8 bilhões, o equivalente a R$ 2,6 trilhões. Em valores nominais, ele segue isolado como o indivíduo mais rico do planeta e, em moeda brasileira, já figuraria como o primeiro trilionário do mundo.
Segundo a Exame, o tamanho do patrimônio de Musk reacende uma discussão antiga: a forma como comparamos ricos de diferentes épocas. Antes da economia digital, a influência financeira de uma pessoa era medida pela fatia que ela detinha do Produto Interno Bruto (PIB) de sua região, e não pela soma direta de seus ativos.
Sendo assim, figuras históricas ainda rivalizam, e até superam, o empresário sul-africano. John D. Rockefeller, por exemplo, chegou a controlar entre 1,5% e 1,6% da economia dos Estados Unidos em 1913, índice muito próximo dos atuais 1,61% atribuídos a Musk. Jakob Fugger, banqueiro alemão do século XVI, acumulou cerca de 2% do PIB europeu, o que equivaleria hoje a algo próximo de US$ 400 bilhões.
A lista inclui ainda Mansa Musa, lendário imperador do Mali, cuja riqueza em ouro teria desestabilizado o mercado egípcio por anos após uma famosa peregrinação.
No contexto brasileiro, o barão de Mauá, Irineu Evangelista de Sousa, foi o nome mais influente do século XIX. Ele liderou empresas que modernizaram o país, incluindo ferrovias, bancos, estaleiros e companhias de navegação. Seu patrimônio chegou a superar o orçamento anual do Império. Ajustado para valores atuais, equivaleria a aproximadamente US$ 80 bilhões, mas ainda distantes dos números de Musk.
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