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Fim dos smartphones? Confira detalhes dos novos óculos inteligentes do Google

Novo dispositivo do Google com IA promete mudar a forma de navegar, trabalhar e registrar o mundo, mas traz dilemas de privacidade  |  Foto: Divulgação/Google.

Publicado em 09/12/2025, às 14h35   Foto: Divulgação/Google.   Bianca Novais

Os novos óculos inteligentes do Google, equipados com o sistema Gemini, representam a segunda tentativa da empresa de levar a computação para além das telas tradicionais.

Segundo a CNN Brasil, que testou o novo dispositivo, o Google demonstrou uma versão mais avançada do software na semana passada, revelando como o acessório pode transformar a execução de tarefas diárias, de buscar direções a responder dúvidas visuais, sem que o usuário pegue o celular.

A iniciativa não é isolada. Gigantes do setor, como Meta, também apostam alto no formato. A própria Meta afirmou em teleconferência recente que seu modelo mais novo dos Ray-Ban inteligentes “esgotou em quase todas as lojas em 48 horas”.

O que os óculos conseguem fazer?

Os óculos do Google permitem responder perguntas sobre o que aparece no campo de visão, fotografar, atender chamadas e receber rotas. Durante os testes feitos pela CNN Brasil, foi possível até transformar uma foto do ambiente em uma cena do Polo Norte usando o modelo de IA Nano Banana, tudo por comando de voz.

O Google Maps também ganha uma camada mais natural: setas de direção se posicionam próximas à linha de visão, tornando a navegação mais fluida que no celular.

A sombra do Google Glass

A primeira incursão da empresa no setor, o Google Glass, fracassou por questões de privacidade e estética. O novo modelo tenta corrigir isso, incluindo luzes que indicam quando a câmera está ativa e recursos para excluir comandos no app.

“Os óculos podem fracassar por falta de aceitação social”, afirmou Juston Payne, diretor do Android XR, durante demonstração do Google. Ainda assim, o dilema permanece: a facilidade para capturar e manipular imagens impressiona e preocupa.

Substituto do celular?

Apesar do avanço, Payne admite que os smartphones não devem desaparecer. Limitações sociais e necessidade de tela ainda mantêm o celular como central.

O Google planeja lançar duas versões dos óculos, uma com display e outra apenas com áudio, e está desenvolvendo um modelo mais robusto, com duas telas. Parceiros do setor da tecnologia como Warby Parker, Gentle Monster, Samsung e Xreal já estão envolvidos.

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