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Publicado em 11/07/2025, às 14h23 É possível conquistar o milhão em menos de 30 anos a depender do investimento escolhido. - Foto: Unsplash Camila Lutfi
Alcançar R$ 1 milhão na conta é o sonho de muitos brasileiros. Apesar de parecer um sonho distante, é possível alcançar a quantia com investimentos. Mas quanto tempo demora para virar um milionário?
Mesmo com aportes pequenos, de R$ 200 por mês, é possível conquistar o milhão em menos de 30 anos a depender do investimento escolhido. Aportes maiores, como R$ 800 mensalmente, podem oferecer uma conta milionária em até 20 anos. Os cálculos são do IstoÉ Dinheiro.
Isso acontece porque, quando o dinheiro é investido, o patrimônio rende conforme os juros da economia brasileira — no caso de aplicações de renda fixa —, ou o desempenho de empresas ou setores econômicos — como ações e fundos imobiliários, por exemplo.
O primeiro passo a tomar é definir um orçamento de quanto você pode aplicar por mês, sem interferir na sua sobrevivência. Além disso, conhecer se o seu perfil de investidor é mais conservador (sem riscos de perder o dinheiro) ou arrojado (consegue correr riscos) vai identificar as melhores opções de investimento para se tornar milionário.
Títulos como Certificados de Depósito Bancários (CDBs) ou Tesouro Direto costumam render a partir da Selic, a taxa básica de juros da economia. Eles demoram mais tempo para conquistar o milhão, mas oferecem mais segurança do que a renda variável.
Já ações ou Exchange Traded Funds (ETFs) — fundo de investimento de ações — são mais voláteis, o que permite alcançar o objetivo final um pouco antes, mas com altos riscos.
Ao IstoÉ Dinheiro, o especialista em investimentos e sócio da GT Capital, Joaquim Neto, calculou simulações do tempo necessário para juntar R$ 1 milhão economizando R$ 200, R$ 500 ou R$ 800 por mês em diferentes aplicações.
O resultado levou em consideração o rendimento médio das aplicações entre janeiro de 2003 e junho de 2025, além da inflação média do período (0,47% ao mês). Não foram inclusos nos cálculos os tributos, as taxas administrativas e possíveis aportes extras.
Além disso, o ETF BOVA11 espelha o rendimento do Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores. Já o IVVB11 é um ETF com base no rendimento do principal indicador da bolsa de Nova York, o S&P 500, o que protege o investimento da desvalorização do real.
Veja as simulações:
*Com informações da IstoÉ Dinheiro
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