Polícia
Publicado em 02/10/2025, às 10h16 Foto: Reprodução/Freepik Fernanda Montanha
A recente onda de mensagens sobre possíveis casos de intoxicação por bebidas contaminadas com metanol em São Paulo gerou apreensão entre consumidores e colocou bares, restaurantes e distribuidoras no centro das atenções.
Enquanto o governo estadual confirmou oficialmente mais de 20 casos da substância ligada a internações, vários estabelecimentos precisaram se pronunciar diante da circulação de boatos em redes sociais.
Áudios e mensagens compartilhados pelo WhatsApp citavam nomes de casas famosas da capital paulista como supostos pontos de venda de destilados adulterados.
A gravidade do tema fez com que clientes cobrassem respostas diretas, já que os sintomas do envenenamento por metanol podem demorar até 24 horas para aparecer, o que amplia a insegurança.
Nesse cenário, as empresas decidiram reforçar publicamente a procedência das bebidas oferecidas.
O restaurante Modern Mamma Osteria (MoMa) destacou que trabalha apenas com fornecedores homologados, todos com notas fiscais e selos de autenticidade. A casa também informou que suspendeu preventivamente a venda de destilados até a conclusão de testes em laboratório.
No Naco Pinheiros, o posicionamento foi direto: todas as bebidas possuem nota fiscal, lacre e selo de autenticidade, assegurando que nada de origem duvidosa chega aos clientes.
Já o Gaz Burning ressaltou que a maior parte de suas bebidas é adquirida diretamente dos fabricantes, enquanto as demais passam por distribuidores indicados pelas próprias marcas. O objetivo, segundo o estabelecimento, é blindar o consumidor contra adulterações.
O atacadista Nasuk também emitiu nota. Além de reforçar que não comercializa bebidas adulteradas, destacou a importância de exigir nota fiscal em qualquer compra. “Sonegar é crime e produtos sem procedência colocam a saúde em risco”, informou a empresa.
Enquanto os estabelecimentos se defendem, órgãos de fiscalização acompanham a situação. O Procon-SP anunciou que abriu um canal de denúncias para clientes que desconfiarem da origem ou qualidade das bebidas comercializadas. A orientação é simples: guardar a nota fiscal e relatar qualquer irregularidade.
Com o tema em alta, a recomendação de especialistas é clara: evitar bebidas de procedência desconhecida e sempre exigir a nota fiscal. Dessa forma, além de reduzir riscos de saúde, o consumidor ajuda a combater a circulação de produtos ilegais.
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