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Conheça Puff, chefe do tráfico internacional que fingiu a própria morte

Puff foi preso em Paranapanema, em São Paulo, onde passaria Natal e Ano Novo escondido  |  Polícia Civil/Divulgação

Publicado em 24/12/2025, às 11h11   Polícia Civil/Divulgação   Redação

Apontado como um dos chefes de uma organização criminosa, que atua em vários estados brasileiros, Adriano Pereira Cosmo, conhecido como Puff, de 44 anos, usava documentos de um irmão e chegou a forjar uma certidão de óbito tentando simular a própria morte.

Ele foi preso na terça-feira (23), em Paranapanema, em São Paulo, onde passaria Natal e Ano Novo escondido. Durante a prisão, telefones celulares e dois veículos foram apreendidos.

Puff atuava em São Paulo, Sergipe, Bahia, Mato Grosso e Minas Gerais, além de manter ligações na Colômbia, na Bolívia e no Paraguai. Ele foi alvo da Operação Nômade, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais em 2022, que buscava desarticular a quadrilha que ele chefiava, mas não foi preso na ocasião e estava foragido.

Modus operandi do grupo

O chefe da Divisão Especializada de Combate ao Narcotráfico de Minas Gerais, delegado Thiago Machado, ressaltou o modus operandi do grupo, em 2022, quando a operação foi deflagrada. Segundo ele, os criminosos recrutavam motoristas que são pessoas lícitas, e se ofereciam para comprar um caminhão para ele, os profissionais pagavam uma parte, e o restante era parcelado.

A organização criminosa passava a controlar os caminhoneiros, indicando o que eles podiam ou não carregar e para onde devem ir, aproveitando para esconder a mercadoria ilícita.

"Eles fornecem o caminhão, e eles (os caminhoneiros) pagam o restante do caminhão com o serviço, e esse indivíduo passa a dever ao grupo criminoso e tem que pagar com viagens", concluiu o delegado.

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