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Eletricista estupra jovem que pediu assistência após falta de luz; entenda

O crime aconteceu no dia 30 de maio e foi notificado pela jovem no dia 9 de junho. A Polícia Civil indiciou o homem, de 33 anos, quase um mês depois.  |  O nome do agressor e da empresa terceirizada não foram revelados. - Foto: Reprodução Polícia

Publicado em 09/07/2025, às 10h10   O nome do agressor e da empresa terceirizada não foram revelados. - Foto: Reprodução Polícia   Camila Lutfi

Um eletricista terceirizado da Companhia Paranaense de Enegia (Copel) estuprou uma mulher de 18 anos em visita de assistência, solicitada por falta de luz. A vítima foi agredida dentro da própria casa, localizada em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

O crime aconteceu no dia 30 de maio e foi notificado pela jovem no dia 9 de junho. A Polícia Civil indiciou o homem, de 33 anos, quase um mês depois, na última segunda-feira (7).

Informações divulgadas pela delegada Cláudia Krüger revelam que dois prestadores de serviço foram até a residência prestar atendimento ao chamado. Ao chegarem, um deles seguiu com a vítima até o porão da casa, a fim de buscar uma ferramenta para o reparo, e praticou o abuso

Ela realizou a denúncia por meio de um e-mail. Confira o trecho divulgado:

"Hoje mais cedo minha residência ficou sem luz, então chamamos a Copel para ver. Ela [a empresa] veio, e durante o trabalho deles um dos moços que veio me roubou um beijo e me levou para o porão, porque ia procurar uma ferramenta lá. Só que, nisso, ele já foi querendo fazer algo a mais. No momento eu fiquei em choque, sem saber o que fazer, houve penetração [...], eu não queria aquilo, mas não consegui falar na hora. Depois de alguns segundos eu falei pra ele parar porque fiquei com medo de engravidar, daí ele parou e a gente subiu pra casa".

De acordo com a delegada, testemunhas corroboram com a versão da vítima. No entanto, o nome do agressor e da empresa terceirizada não foram revelados. 

Em nota, a Copel afirmou ter notificado a empresa terceirizada e ajuda nas apurações do caso. Além disso, a companhia de energia alerta que nenhum profissional pode entrar em domicílios para realizar manutenções. "As distribuidoras de energia têm responsabilidade pela operação e manutenção das redes que ficam nas ruas e da sua conexão até a entrada de serviço dos imóveis, onde fica o relógio de luz", informa.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que deve avaliar uma denúncia criminal oficial do suspeito. Vale destacar que o homem não foi preso devido ao tempo aguardado para denunciar. Para o crime de estupro, o Código Penal prevê pena de até 10 anos de prisão.

Denúncias de crimes

Vale ressaltar que denúncias sobre quaisquer situações podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197, da Polícia Civil, ou, 181, do Disque-Denúncia.

Para crimes de violência contra a mulher, é possível denunciar anônimamente por meio do telefone 180, para a Central de Atendimento à Mulher. 

Caso o crime estiver acontecendo naquele momento, com situação de perigo, é importante acionar a Polícia Militar pelo telefone 190.

Classificação Indicativa: Livre


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