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Intoxicação por metanol em São Paulo: conheça as vítimas das bebidas adulteradas

A contaminação por metanol em bebidas alcoólicas já causou internações graves e mortes em São Paulo, com 25 casos registrados.  |  Reprodução/Unsplash

Publicado em 01/10/2025, às 14h30   Reprodução/Unsplash   Caroline Leal

A contaminação por metanol em bebidas alcoólicas adulteradas já causou internações graves, perda de visão e até mortes em São Paulo.

De acordo com balanço da Secretaria Estadual da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (1º), foram registrados 25 casos: 18 ainda em investigação e 7 confirmados.

Até agora, cinco óbitos estão relacionados à ingestão das bebidas, sendo um já comprovadamente causado pelo consumo adulterado.

As informações foram apuradas pelo g1 e pela TV Globo, que localizaram vítimas e familiares afetados pela tragédia.

Rafael em coma após beber gin

Reprodução/G1

No fim de agosto, Rafael Anjos Martins, 28 anos, comprou garrafas de gin em uma adega na Zona Sul de São Paulo.

Horas após consumir a bebida com amigos, passou mal e foi levado ao hospital. Desde 1º de setembro, está em coma na UTI de um hospital em Osasco.

Os amigos que também beberam o gin relataram sintomas, incluindo perda parcial da visão.

Radharani perde a visão após caipirinhas

Reprodução/G1

A designer de interiores Radharani Domingos, 43 anos, ingeriu três caipirinhas feitas com vodca em um bar nos Jardins, na capital.

Um pouco depois, perdeu a visão e foi internada em estado grave. O bar foi interditado pela polícia, que apreendeu cerca de 100 garrafas suspeitas.

Bruna internada após show de pagode

Reprodução/G1

A Bruna Araújo de Souza, 30 anos, começou a passar mal após consumir vodca em um bar de São Bernardo do Campo.

Ela foi transferida para o Hospital de Clínicas da cidade, onde permanece em estado grave. O namorado dela também apresentou sintomas de intoxicação.

Mortes confirmadas

Entre as vítimas fatais estão Wesley Pereira, 31 anos, que entrou em coma após ingerir whisky adulterado em uma festa, e o advogado Marcelo Lombardi, 45 anos, que morreu depois de beber vodca comprada em uma adega no Sacomã.

O metanol é um álcool altamente tóxico usado na indústria. Ingerido, pode causar cegueira, falência de órgãos e morte. Apenas testes laboratoriais conseguem identificar sua presença em bebidas.

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