Polícia

‘Jaguar’: sexto suspeito de envolvimento em assassinato de ex-delegado é preso em SP

Jaguar é o sexto nome a ser preso na investigação do assassinato, que chocou a comunidade e levantou questões sobre segurança pública.  |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 20/09/2025, às 10h50   Foto: Reprodução/Redes Sociais   Fernanda Montanha

O homem identificado como Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como “Jaguar”, suspeito de integrar o grupo que executou o ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, apresentou-se voluntariamente à polícia na madrugada deste sábado (20). A prisão ocorreu na Delegacia Sede de São Vicente, no litoral paulista.

Prisão e próximos passos

Jaguar, de 42 anos, chegou ao distrito policial acompanhado de um advogado. Segundo o boletim de ocorrência, após a formalização do registro, ele seria encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos e, em seguida, levado para a audiência de custódia, segundo o G1.

A Justiça já havia determinado sua prisão temporária na sexta-feira (19), tornando-o o sexto nome incluído na investigação. Seu defensor, o advogado Adonirã Correia Santos de Souza, afirmou que ainda não teve acesso completo ao processo, mas sustenta que o cliente é inocente e que isso será demonstrado durante o andamento do inquérito.

O crime e as prisões já realizadas

O ex-delegado Ruy Ferraz foi atacado na noite de segunda-feira (15), logo após encerrar o expediente como secretário de Administração em Praia Grande. Três homens armados com fuzis cercaram o veículo da vítima e dispararam diversas vezes, em uma ação que durou menos de 40 segundos.

Até agora, três suspeitos estão presos: além de Jaguar, foram capturados Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, apontada como responsável por buscar um dos fuzis, e Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como “Fofão”, acusado de atuar na logística da execução.

Outros três envolvidos permanecem foragidos: Felipe Avelino da Silva, apelidado de “Mascherano”, que teve seu DNA encontrado em um carro usado na ação; Flávio Henrique Ferreira de Souza, também com material genético identificado no veículo; e Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, investigado por ordenar a retirada de armas para o crime, segundo o G1.

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