Polícia
Publicado em 30/09/2025, às 18h18 Reprodução/Unplash Caroline Leal
Tive uma atenção redobrará após os casos de intoxicação por bebidas adulteradas em São Paulo.
Até agora, 17 pessoas foram atendidas e cinco mortes foram confirmadas, todas relacionadas ao consumo de produtos com metanol, substância altamente tóxica e inflamável.
O cenário fez o Ministério da Justiça e o Ministério da Saúde reforçarem medidas de prevenção e orientar a população sobre como reconhecer possíveis fraudes.
Entre as principais recomendações está a atenção ao preço. Valores muito abaixo da média do mercado devem ser vistos com desconfiança, já que podem indicar adulteração.
Outro cuidado essencial é observar o histórico do fornecedor: marcas desconhecidas ou distribuidores novos exigem cautela redobrada.
O rótulo também merece análise. Bebidas originais possuem selos e lacres oficiais. Quando esses elementos estão ausentes ou apresentam sinais de falsificação, o consumo não deve ser arriscado.
Segundo especialistas, a melhor saída diante de qualquer dúvida é evitar o produto.
Paralelamente, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar não apenas a origem das garrafas adulteradas, mas também a possível participação de facções criminosas na produção e na distribuição.
A suspeita é de que a prática não esteja restrita ao território paulista.
O metanol, usado geralmente na indústria química, não é próprio para consumo humano. Sua ingestão pode causar sintomas como dor abdominal, visão turva e tontura, podendo evoluir rapidamente para insuficiência respiratória e até morte.
Com a proximidade de grandes eventos e festividades, autoridades reforçam que a prevenção é o caminho mais eficaz.
Comprar apenas de fornecedores confiáveis e desconfiar de preços muito baixos pode evitar tragédias. O recado é simples: atenção redobrada pode salvar vidas.
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