Polícia

O que ainda não foi explicado sobre o sequestro com falsa bomba no Rodoanel

Caso envolvendo caminhão de carga paralisou a rodovia por 5 horas e ainda é motivo de mistério para a polícia paulista  |  Foto: Reprodução/Globoplay

Publicado em 13/11/2025, às 14h27   Foto: Reprodução/Globoplay   Érica Sena

O sequestro de um caminhão no Rodoanel, em São Paulo, ocorrido na manhã de quarta-feira (12), segue cercado de mistérios.

O motorista do veículo foi encontrado em estado de choque, preso a simulacros de bombas, após o caminhão bloquear três faixas da rodovia por cerca de cinco horas. O caso provocou um congestionamento de 20 km e mobilizou forças de segurança, incluindo o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), como citado pelo site Metrópoles.

O sequestro e o resgate

De acordo com a Polícia Militar, o caminhão, pertencente à transportadora Sitrex, retornava vazio do Peru para São Bernardo do Campo, onde fica a sede da empresa. Durante o trajeto, o motorista foi rendido por seis criminosos armados, que o obrigaram a seguir instruções enquanto um dos suspeitos assumia o volante.

Em determinado ponto da via, o motorista entrou em luta corporal com os sequestradores, que reagiram o amarrando a falsos explosivos e abandonando o veículo atravessado na pista.

A PM chegou ao local por volta das 5h40 e isolou a área após relatos de que havia bombas no caminhão. Técnicos do Gate confirmaram que o artefato era apenas um simulacro. O motorista foi socorrido e encaminhado ao Hospital Geral de Itapecerica da Serra, onde se recupera.

Dúvidas e investigação

Apesar do depoimento da vítima, a Polícia Civil ainda tenta entender o motivo e os autores do crime. O grupo não foi identificado e as câmeras da rodovia estão sendo analisadas para descobrir onde ocorreu a abordagem. Há dúvidas se o caminhão foi escolhido aleatoriamente ou se era um alvo planejado.

Posição da transportadora

Em nota, a Sitrex afirmou que o veículo estava vazio e que o motorista seguia todos os protocolos de segurança e descanso, monitorado em tempo real. A empresa reforçou que mantém rastreamento integral via telemetria e segue padrões internacionais no transporte de cargas.

O caso segue em investigação, com a polícia tentando descobrir o paradeiro dos criminosos e o verdadeiro objetivo do sequestro.

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